domingo, 30 de setembro de 2007

Ciúme

Não era este o tema pensado, mas já que me fizeram a sugestão, vou pensar já aqui e agora sobre o ciúme.


Não é que escreva muito bem, mas geralmente gosto de pensar primeiro antes de passar para o blog. Hoje, não. Hoje, o que aqui escrever saiu na horinha, ok? Por isso, perdoem lá qualquer coisinha.


Não sou por norma uma rapariga ciumenta. Considero que tive uma boa educação e formação moral e psicológica, uma família presente e carinhosa, amigos nunca me faltaram, sou sociável qb... enfim, equilibrada. Digo isto porque grande parte das pessoas que se deixam levar pelos ciúmes, têm, a meu ver, uma carência afectiva e um sentimento de inferioridade visiveis.


Já senti ciúmes, sem dúvida. Quando? Quando me senti insegura dos sentimentos da pessoa com quem estava. Os ciúmes não são sinal de amor, são sinal de medo.


Um exemplo real: recentemente envolvi-me com um rapaz com quem não podia estar frequentemente, pois ele trabalhava bastante longe. Pela lógica, deveria sentir alguma insegurança, mas não. Esta pessoa pautou-se sempre pela sinceridade e nunca me deu motivos para duvidar do que me dizia. Senti por ele muitas coisas, mas ciúmes não.


Depois, uma nova relação e desta vez, sim, senti ciúmes. Porquê? Porque ele não estava a 100% comigo e eu percebi isso. Não tive tempo para me apaixonar, mas os ciúmes aparecerem desde quase o primeiro encontro. Não tive "capacidade" para o seduzir e prender ainda que durante uns dias. Aliás, esta pessoa hoje está com alguém extremamente ciumenta, segundo o próprio, e insiste em convencer-se que ela é louca por ele. Eu não compro essa. Simples!


Não meço o grau de amor ou paixão pelos ciúmes demonstrados. Ainda que nos saiba bem sentir da parte do nosso parceiro alguns ciúmes, unicamente porque isso nos assegura que não somos para ele um dado adquirido. Ainda a título de exemplo: ontem, durante o almoço com a minha família, a minha SistFixe estava a falar de um episódio na empresa onde trabalha e mencionou que um colega de trabalho, para disfarçar um caso que tem com outra, mandou-lhe umas piadas às quais ela reagiu no gozo. O meu cunhado, não ficou propriamente chateado, mas disse logo que era um grande descaramento do fulano, pois atéo conhecia, blá, blá, blá... A minha irmã, interpretou aquilo como algum ciúme e apercebi-me de um sorrisinho malandro na cara dela. Provavelmente, contou aquele episódio com o propósito de provocar uma reacção no marido.


Uma das faces mais visivéis do ciúme é a desconfiança eterna. Por muitas provas que se dê da fidelidade e sinceridade, o ciumento duvida sempre. Tem a necessidade absoluta de saber tudo e de controlar cada passo do companheiro. E, mesmo não encontrando nada susceptivel de causar dúvida, continua sempre desconfiado.


Pessoalmente, não lido bem com isso. Detesto sentir-me controlada e por vezes sou mal-educada quando acho que me fazem demasiadas perguntas sobre o que fiz e com quem fiz. A verdade é que ao ser assim, também jálevei por tabela, pois fui a última a saber e nem sequer estava à espera. Entendem?


Quando gosto, sou carinhosa,sou atenta, estou presente. Quero que o meu parceiro seja feliz e esteja bem ao meu lado. Produzo-me para que ele me ache mais atraente a cada dia que passo. Às vezes, apercebo-me de alguma falha quando me estão a contar as coisas, mas nãopasso logo ao ataque. Espero por mais desenvolvimentos, vou sondado com calma. Lá está, já reagi tarde de mais em alguns casos, mas prefiro pagar por confiar que deixar de dormir por desconfiar.


O ciumento nunca tem paz de espírito, nunca consegue aproveitar realmente os bons momentos, não consegue entregar-se na totalidade, não consegue ser um amigo a sério. Uma mulher, por norma, está atenta às amigas quando o namorado está presente, mas não se passa com qualquer brincadeira inofensiva. Uma mulher ciumenta evita sequer reuniões sociais por sentir que lhe vão tentar "roubar" o namorado. Quando muito aceita saídas com outros casais.


Mais uma vez, lembro-me de um caso real, em que ele diz que nunca saiem, ficam sempre em casa, embora conheçam N pessoas e locais. Porque será?

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Homens? Não, animais...

Hoje, não está a ser um dia normal. (ponto, parágrafo)


Nem vou contar a primeira parte porque ainda estou em semi-choque. Ele há cada um! Mas, como disse antes "Been there, done that". É claro que a idade... devia amadurecer-nos. Enfim... Nem sei se rio ou se choro!


A segunda parte...


Bom, ainda ontem a escrever o post sobre o medo de arriscar novamente, onde mencionei o tal que me fez em pedaços há uns largos meses atrás e hoje o tipo aparece-me à frente. Veio cá fazer um serviço qualquer e eu só o vi na hora de pagar. A minha primeira reacção foi o choque inevitável de quem não vê há imenso tempo alguém que tanto nos marcou, mas espero não ter transparecido isso. Peguei no papel, fiz a conta, dei o troco e mainada. Como se nada fosse. E, felizmente, nada foi. 10 minutos depois já estava novamente ocupada com a primeira parte do meu dia, a tal do semi-choque.


15 minutos depois, mais coisa menos coisa, toca o telefone do escritório e eu atendo, distraidamente.


- Posso dizer 2 coisas?


- Como? Ah, sim, diga. - julgando que era um cliente e a tentar lembrar de quem seria a voz.


- Sabes quem fala?


- Ah! Só um momento. - Olho para o visor do telefone e o número não me diz nada - Pois... acho que... - E fez-se luz. Nem quis acreditar. - ... Sim, já sei.


- Só queria saber se sentiste o mesmo que eu?


- Não sei o que sentiste...


- Dor no peito, tremores...


- Não, não senti. (Mentirosa... ehehehe) Talvez alguma surpresa, mas nada disso.


Ou seja, realmente senti isso, mas foi pelo choque. Quanto ao resto, já passou. No entanto, aqui o jovem, não sei o que lhe deu, pôs-se a falar que nunca quis fazer-me mal, que pensava em mim todos os dias, blá, blá, blá...


Foi bom, sabem? Perceber que já não me fazia diferença. Quanto mais ele falava, menos eu queria ouvir, menos me interessava. Perguntou se ainda o odiava. Não, não odeio. Ele cada vez mais me é indiferente e constatar isso faz-me ficar emcionada. Estranho, não é? Mas relembrar cada minuto de 6 meses de mentira, traição, engano e perceber que já não me dói o peito... até emociona.


Então, despachei-o. Ele estava a dizer que acreditava que um dia ainda estaríamos juntos. Eu respondi para ele poupar as palavras, que elas já não faziam mossa (ou qualquer coisa assim). E foi lindo!


Depois, não há 2 sem 3, recebo uma sms de um marmanjo que conheci há anos e com quem tomei um café no inicio do ano. O tal que disse que voltar a ver-me foi reavivar todos os sentimentos que teve por mim e depois, perante a minha recusa, confessou estar de casamento marcado para o Verão. Homens? Não, animais!


Aqui há dias mandou uma sms a perguntar como estava. Respondi que bem. Mandou outra a convidar-me para um café. Nem respondi.


Hoje, pergunta-me como estou e a minha resposta é esta:


"Olá. Está tudo, obrigada. E ctg? Acho um bocado estranho contactares-me. Não tinhas casamento marcado para o Verão? A tua namorada ou esposa não iria gostar, não achas?"


A bela da resposta:


"É estranho sim, mas o facto é que não és uma mulher fácil de esquecer."


Homens? Não, animais...


'Dasse!

BoaNaCama

Estas gajas...! Arghhh!!!

Aparentemente, a minha fama já vai longe. Pessoalmente, estou a tentar lembrar-me de um dia em que me tenha apagado ao ponto de não saber que estive numa cama com 2 gajas, porque vieram dizer-me que sou Boa Na Cama!!! 2 gajas???



E ainda por cima, para não ficar mal, tenho de concordar (e eu concordo, claro) e esclarecer o motivo de ser BNC. Ou seja, elas dizem que sim, mas não dizem porquê?



Ora bem, dizem que sou boa na cama, mas não dizem a fazer o quê. Dormir não pode ser porque já postei mais que uma vez que, acompanhada, não sou nada boa, pois mexo-me imenso. E se elas sabem que sou boa, é porque eu estava acompanhada, certo?





Mas, pensando bem, eu dou bastante uso à minha cama. Eu durmo , leio, como (...na minha cama é mesmo comida...), faço exposição de roupa logo de manhã, choro, falo ao telemóvel, penso, dou murros... Lá está... até aceito que digam que sou boa. Agora, como é que elas descobriram... isso é que já não sei.


(De repente... fez-se luz!)


Nãooooo!!! Vocês referiam-se a actividades sexuais???!!! NA MINHA CAMA??? Claro que não. O meu pai dorme no quarto ao lado. (Não é que eu não gostasse... ehehehe)


PS: Já agora, nesse aspecto, parece que sim, que sou BOA! ;-DDD



quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Aceitar que perdi

Li um texto comovente num blog que visito com frequência sobre o medo de voltar a gostar de alguém, fruto das muitas desilusões e amarguras que passou.


Quem me "conhece" desde o meu primeiro blog, terá ainda na memória, uma situação deveras complicadíssima que passei devido a uma relação que tinha tudo para ser mal-sucedida. Infelizmente, dei tudo o que tinha e não tinha dentro de mim por essa pessoa, vivi de falsas promessas e esperanças infrutíferas. Afastei-me por diversas vezes dessa pessoa, para voltar outras tantas. Nada ia mudar, mas eu queria convencer-me que sim. Porque era mais fácil enganar-me com a esperança que daquela vez ia resultar, do que sofrer diariamente e lutar para esquecer e andar para a frente.


Apesar de tudo, uma ideia permanecia num cantinho quase escondido da minha mente: eu havia de sair sali e ser feliz, com ou sem ele. Sabia que seria assim. Sabia que um dia eu iria fartar-me de tanta desilusão e depois disso nunca mais o quereria ver à minha frente. Porque eu não gosto de sofrer em vão. Maça-me, aborrece-me... sentir-me tão fraca, tão dependente dos caprichos de alguém.


Hoje, quando vejo alguém nesse estado de dependência, acreditando que é amor e que tudo vale por ele, cedendo constantemente aos caprichos, tendo noção que nada vai mudar, mas incapaz de fazer algo contra isso... eu não condeno. Não posso. Been there, done that.


Acho que, em grande parte dos casos, o que nos prende é a nossa dificuldade em aceitar que perdemos. Não, não é o "amor" que nos faz tentar e tentar, e voltar sempre. Até nós temos noção (ou pelo menos a dúvida) de que ali já não existe um sentimento tão bonito. Vejo, reconheço porque vivi, que é uma teimosia em não aceitar que não resultou. Que, naquela relação, fomos nós que perdemos.


Depois de situações destas, e no meu caso particular, fica sempre o medo de voltar a passar pelo mesmo. Não querer amar, para não voltar a sofrer. Pois eu... espero que não seja só da idade, espero ser sempre assim, sinto-me capaz de me entregar totalmente, viver intensamente cada nova relação... Também julguei que não voltaria a confiar, mas confiei. E exigi sinceridade, respeito e honestidade. Sinto que tive tudo isso. Mas, mesmo que não tivesse, mesmo que haja a dúvida... sei no meu íntimo, que nada é eterno e ninguém morre de amor. Sei que no final... o tempo realmente ajuda a superar.


Para essa jovem que tem medo de sofrer... não tentar é como não viver.


E para quem, hoje, vive amarrado a uma relação de dependência... basta querer, que melhores dias virão.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Comunicado

Meus Caros,


Aproximam-se grandes mudanças... ou não! Como sabem esta á a minha última semana sózinha neste enorme pequeno escritório. Na próxima Segunda-feira, terei uma assistente para poder dar ordens! Ah! Vida boa... ehehehe... ou não! Ou seja, embora já esteja quase a caminho um novo computador só para mim, a verdade é que, nos primeiros tempos, terei muito trabalho, se não for mais a dar ordens, o que me impedirá de postar diariamente as usual.


Sei que ultimamente já não ando muito presente nos vossos blogs... sabem como é, à noite tinha outras actividades (cof, cof) e como andava mais ocupada por aqui, tornava-se dificil. Mas, things are about to change, e por isso, tentarei compensar. Porque vocês fazem-me falta!



Entretanto, fica aqui uma forma gira de saberem quando estão bloqueados por alguém no msn. Atenção! Quem me facultou esta informação, avisou-me que nem sempre é fiável, mas quando há suspeitas... sempre pode servir.


http://www.checkmessenger2.net/pt/s/check-messenger


Big girls don't cry


Será que não?


A forma como cada um reage às surpresas que a vida nos prega, mostra aquilo que somos e do que somos feitos. A forma como cada um reage é apenas uma face visível da nossa verdadeira essência. No entanto, seria errado da minha parte insinuar que quem se deixa levar pela tristeza é mais fraco que eu, pois por vezes é precisa mais coragem para demonstrar a nossa fraqueza do que para escondê-la, pois de seguida as forças terão de ser a dobrar para nos voltarmos a erguer!


Eu sou avessa a demonstrações de fragilidade em público. Até com as minhas compinchas... falo dos meus problemas e das minhas tristezas, mas dou sempre um ar de "It's all ok. Don't worry.", pois não quero preocupá-las nem aborrecê-las, nem que me aborreçam a mim com sucessivas "palmadinhas". Se tiver de chorar, há-de ser no secretismo do meu quarto, sem olhares curiosos. No entanto... até eu já colapsei e chorei no "colo" delas. Terei parecido mais humana, nessa altura?


E quando o problema é o fim de uma relação? Aquele momento chocante em que nos damos conta que é o fim? Não chorar é sinónimo de não sentir, não se importar? Pela parte que me toca, não chorar é não pensar, é não me deixar abater. Mas, diz-me a experiência, tem de haver um bom choro para assinalar a tristeza que sentimos com o fim e só depois, tudo parecerá mais brilhante, como um jardim depois de uma chuva de Verão!


Tenho visto estes casos na televisão de crianças desaparecidas e das mães (culpadas ou não) que não demonstram se sentem dor e tristeza. Não quero sequer focar esses acontecimentos, mas admito que me choca a não demonstração do desespero que qualquer mãe deveria sentir se um filho desaparecesse! Sentirão elas menos, apenas porque não choram?


Mas, o choro... não deve ser sinal de fraqueza, pois não é mais que uma forma de aliviarmos a pressão que existe em nós. O que fazemos depois disso é o que nos identifica! Por isso, meus amigos/ minhas amigas, se vos apetecer chorar façam-no. Com os amigos, com a família, sózinhos... não interessa, apenas façam-no. E depois... vão às compras, ao ginásio, ao café... o que quiserem, desde que vos faça sentir melhor! (PS: Sexo também é bom.)


terça-feira, 25 de setembro de 2007

A saga das entrevistas

Bem, tem sido uma experiência muito interessante. Como entrevistadora devo ser uma nulidade porque gostei das candidatas quase todas, embora me aparecessem algumas situações com alguma piada.


Como eu já tinha dito antes, começa-se a saber que estamos a contratar. Então, anteontem, apareceu-me aqui uma gaja (em modo perjurativo) a achar-se grande coisa. Deixem-me explicar: enquanto foi casada era vizinha do irmão do meu chefe, então conhecia-o de vista. Os sogros têm uma oficina de carros e o irmão do chefe costumava ir lá. Ou seja, por esse motivo, ela chega aqui, eu pergunto para que é e ela olha-me de modo superior e pede para falar com o meu chefe. Ora bem, imaginem que o chefe se chama António. Ela pediu para falar com o Tó, como se amigos fossem. Ele não estava e eu perguntei se podia ajudar. Ela disse-me que tinha ouvido falar do emprego e entregou-me um curriculo muito bem feito, não fosse o facto de ter rasurado algumas partes. E ainda diz como se isso valesse alguma coisa "Sou a ex-mulher de..."


Entretanto o chefe chega e ela volta a ignorar-me e põe-se logo "Olá! Como estás?..." O chefe cumprimentou-a mas não deu muita confia. E disse-lhe logo que as contratações eram comigo. ihihih Toma lá uma! E depois de ela ir, disse-me para não a considerar! Toma lá mais outra!


Ontem, aparece-me um senhor com a filha. Também tinham ouvido falar e nada como tentar, certo? O pormenor é que quis ele falar e nem dava hipótese à rapariga. Quando perguntei sobre um currículo, ela diz baixinho que não tem e ele logo "Para que tem de ter currículo? Ela nunca trabalhou, não sabe fazer nada!". Sim, lindo... vou logo contratá-la só por isso. Pedi para preparar um e enviar-mo ou trazê-lo e ela ficou um bocado aflita como se fosse uma coisa do outro mundo. E o gajo "Não pode ver já se ela serve?" Mais parecia que estava a concorrer para o cargo de limpeza e não de escritório. Ao contrário do que o senhor julgará, é preciso alguns conhecimentos, mas enfim... Disse à rapariga para me ligar às 18h. Ela assim fez e pronto, sem o pai a interromper lá consegui percebes que a rapariga até sabe umas coisas e até já esteve a trabalhar numa padaria em part-time. Os pais, às vezes, julgam estar a fazer uma grande coisa e no final ainda pioram as coisas.


Hoje, a última entrevistada, deve estar a chegar. E depois dela, as ordens são para dizer que o lugar está ocupado, porque já temos muito para pensar e escolher. Na próxima Segunda feira, lá começa a nova era nos meus domínios.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Tenho ouvido ultimamente uma frase, dirigida a mim, claro, à qual acho imensa piada:


- Anda um pai a criar uma filha para depois ela...


Primeiro, não é o meu pai que a diz. Segundo, não posso terminá-la... pois pode ter variados fins.


A minha resposta é uma constatação "As boazinhas não se divertem". Constatação minha, após muitos anos a seguir as regras. Cumpri-as sempre e quando não o fiz paguei caro... mas também me diverti imenso. E hoje dou por mim a fazer coisas que há 5, 8 anos eram impensáveis. Porquê? Porque eu era uma doce menina sonhadora, uma ingénuazinha, uma duhhhzinha... E hoje, embora continue com uma certa dose de sonhos na cabeça, já não espero tanto das pessoas, ou pelo menos mentalizo-me mais para o facto de não serem o que eu desejo e espero. Dessa forma, ando a aproveitar as coisas boas, sem medo de me magoar, sabendo que pode vir a acontecer, mas que eu serei forte para superá-las.


Por isso, sonhar é bom, ter objectivos também. Mas enquanto o fazemos... porque não divertirmo-nos um pouco???



Bom fim-de-semana!

Cunhas

A partir das 9h comecei a ligar ao people que mandou currículo para marcar as entrevistas. Depois de ontem, a ordem é para acelerar e na próxima Sexta tenho de ter alguém. E porquê?


O centro de emprego tem um acordo com um gabinete qualquer do centro social cá da terra. Esse gabinete é informado das propostas de trabalho na zona e tendo alguém que se enquadre no perfil, manda-o como candidato. Ou seja, ontem liga-me uma moçoila a candidatar-se e eu fiquei com o contacto dela e a promessa de lhe ligar para marcar a dita entrevista. Quando chego do almoço o chefe vira-se para mim e pergunta se o nome XYZ me diz alguma coisa. Eu respondo que sim, que é uma candidata ao emprego. E diz-me ele que a moçoila é filha de um tipo que trabalhou com ele há 20 anos mais ou menos e que o tipo ligou-lhe a meter a cunha! Coisa que o lixou bastante porque se ele quisesse fazer favores desses não pedia ninguém ao centro de emprego.


Percebemos logo que vai ser um instante para se saber que a nossa empresa precisa de alguém para o escritório e já estou a ver o cenário: os amigos e pseudo-amigos a tentar meter a cunha.


O meu chefe descalçou bem a bota: atirou a responsabilidade da contratação para mim. Típico! Mas não me importo, existe um perfil traçado da pessoa que pretendemos, quem mais se aproximar fica com o emprego, independentemente de quem são os pais, tios, avós...


Quando a cura mata o paciente

Desde que sou maior de idade (eu ia dizer adulta, mas creio que ainda não atingi esse patamar... eheheh), sempre que fico contipada, com dor de garganta, espirro ou pingo no nariz (essas trenguices que só servem como desculpa para faltar ao trabalho), não faço nada. Ou seja, não vou ao médico, não vou à farmácia... NADA! E costuma resultar. Ao fim de 3 dias os sintomas começam a diminuir. Trato a doença com indiferença e ela vai embora amuada.


Desta vez, pensei fazer diferente. Da suposta forma mais correcta. Senti a garganta a arranhar, fui à farmácia. No dia seguinte, tinha pingo no nariz e sensação de ouvidos tapados com uma rolha. E a dor de garganta manteve-se.


3 dias depois, limpo o nariz de hora a hora, dói-me a garganta, mal ouço e para cúmulo dos azares reagi aos medicamentos da pior forma... nem digo... é muito mau... ok, se estão a comer, não leiam... estive sentada na sanita 10 minutos!


Resumindo e concluindo, ontem á noite deixei os medicamentos e aposto o que quiserem que amanhã estarei muito melhor!

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Mulher limpa

Não existem mulheres feias, apenas preguiçosas e descuidadas.

As mulheres, muito mais que os homens, têm ao seu dispôr uma leque variadíssimo de opções, para todos os gostos e bolsas, que lhes permite ficarem muito atraentes. Desde produtos de maquilhagem, a roupa própria para cada corpo, e mais um sem número de ferramentas, todas criadas com o mesmo objectivo: embelezá-la.


Infelizmente, apesar de termos todas estas opções, não faltam mulheres que, embora naturalmente bonitas, se tornam feias devido ao desleixo. Independentemente do estilo de cada uma, seja clássico, informal, desportivo há 3 pontos essenciais que devemos respeitar acima de tudo: cabelo, unhas e pele.


Uma imagem limpa é a base de qualquer estilo!


(Tentarei ser clara, mas vou falhar redondamente, a começar pelos termos técnicos, mas vocês são inteligentes e chegam lá.)


CABELO


Para quem usa coloração permanente no cabelo, sabe perfeitamente que ao usar um tom completamente diferente da cor natural do cabelo, deve ir com frequência retocar as raízes. Não há coisa mais nojenta de se ver que um cabelo loiro e umas raízes de 3 cm pretas! Mete nojo! Dá a impressão de sujidade! Parece que não se lava! Não sei o que se passa na cabeça de algumas mulheres que insistem em ter um cabelo tão claro, quase branco, e depois não poêm os pés no salão durante meio ano.


UNHAS


Outro aspecto que suja a imagem de uma mulher. As unhas para serem bonitas não precisam de estar pintadas. Basta que as tenham limpas e cortadas com o mesmo tamanho. Vejo constantemente parolas que querem deixar crescer as unhas, mas não as cuidam e elas partem-se. Ora, haverá coisa mais... ia dizer nojenta, mas já disse nos cabelos... coisa mais aporcalhada e vulgar (dá-lhe forte Babe) que uma mão com 5 tamanhos diferentes de unhas? E quando roem umas até à última e deixam outras com 1 cm???


Ah! Já agora, se as pintam, não deixem que o tempo retire o verniz. METE NOJO ver unhas com bocados de verniz só porque não querem gastar 2€ num frasco de acetona!


PELE


Ai esta deu que falar num blog vizinho! Houve quem se chateasse porque o rapaz não curte bigode nas moças. Desculpem, nem deveria haver motivo para ele dizer isso! BIGODE??? Só se for de leite e para o nosso gajo lamber!

Mulher que se preze não tem sobrancelha única, não tem bigode nem pêra, não tem pêlo na axila nem na virilha ou perna! E quanto àqueles pêlos (vulgo pentelho) naquela zona... deixo ao gosto e critério de cada uma, mas floresta NÃO! Please! Ah! E tirem-nos em casa ou estétecista, e não na praia, com as pernas abertas e de pinça em riste!



Sempre que me dá a preguiça, vem-me à cabeça a seguinte imagem:


Um acidente (de carro, de trabalho... qualquer coisa que me faça precisar de assistência), eu estou com o cabelo com uma cor péssima, oleoso ao máximo, cheio de pontas estragadas, não faço a depilação há 1 mês e as unhas ainda têm o verniz vermelho com 1 semana (já estão a ver... a meio da unha) e... sou assistida pelo médico mais bonito do serviço!


Agora pensem: quais são as possibilidades de aquele homem olhar para mim e ver uma mulher? No mínimo ele diz "Não é comigo, mandem para a clinica veterinária!"

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Comia-te toda

Aposto que já se perguntavam onde eu andava. (Ao menos finjam que sim e abanem a cabeça! É preciso dizer-vos tudo?) Bem, eu andei por aqui, no escritório a trabalhar e a fazer asneiras. (Naturalmente...) Asneiras sim, porque apaguei uns ficheiros numa tentativa de fazer uma limpeza. O mal é que eu usava os ditos e agora a bronca toda é que não tinha cópias externas, o que significa que o que nem sequer estava imprimido, foi-se... Estou tão lixada! Isto tudo por causa da trovoada! Passo a explicar. Segunda-feira, pelas 8h30 da manhã o chefe aconselha (e muito bem) a Babe a desligar as suas ferramentas de trabalho (e lazer) porque estava a trovoar bastante. Fiquei um pouco chateada porque eu estava a escrever um post na altura, mas lá fiz. O mal é que não desliguei a ficha do telefone. Ou seja... estão a seguir? Os telefones foram abaixo (nada de extraordinário), mas quando voltaram, passadas umas horas apercebi-me que: o fax (aparelho) estava KO; o router (que afinal não é com 2 Ó's) cheirava a queimado; troquei o fax e afinal o problema ia além do aparelho; vieram trocar o router e além disso também foi necessário trocar a placa de rede. Por causa de não ter desligado um fio, fiquei sem net e muito lixada, porque tive de trabalhar a sério!


E o que isso tem a ver com o título?


Simples. Nada. Ou melhor, o título tem a ver com o post do dia, mas não com o texto que acabei de escrever. Qualquer coisa assim. Peço desculpa mas estou com dor de garganta. Espero estar melhor no fim-de-semana, comprometi-me a fazer uns trabalhos que exigem toda a minha capacidade física. Ah! E por falar em fim-se-semana, no Sábado vou começar com as minhas massagens anti-celulíticas. Sim, parece que as primeiras são terrívelmente dolorosas, mas aos poucos veêm-se alguns resultados. Claro que se bebesse bastante água, fizesse uma alimentação equilibrada e algum exercício físico talvez não fosse necessário. Claro!


E mais uma vez isto não tem nada a ver com o título nem com o post. Vamos a ele!


Li, ontem, no 24 horas que piropos podem levar à prisão. Ou seja, vai uma babe a passar por um local propício a piropos (obras, por exemplo) quando leva com um "Sobe aqui para a grua". Pimba! Participação às autoridades, pedido de indemnização por danos morais e o moço que apenas estava a dar instruções ao colega, fica de mãos à abanar e sem saber porquê!


Depois, passa em frente a uma esplanada, está um jovem a comer um belo frango assado no churrasco e diz "Contigo era até ao osso". Pimba, outra vez! Mais danos morais e mais indemnização e o moço nunca mais quer frango.


Entretanto, passa um cão que vê o frango no prato do moço e ladra "Comigo tomavas era um banho de saliva". Nem o cão escapa e é obrigado a ir trabalhar para pagar a indemnização.


Quase a chegar a casa, passa pelo vizinho gay, que não apreciou nada a roupa dela, dizendo "A tua roupa ficava bem era amarrotada no chão do meu quarto". Não só tem de pagar uma indemnização como o namorado o abandona por julgar-se traído!



Por isso, muito cuidado com o que dizem em público. Segundo o artigo "importunar uma pessoa praticando actos de carácter exibicionista ou constrangendo-a a contacto de carácter sexual" pode conduzir a uma pena de 1 ano de cadeia ou multa até 120 dias!

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Atracção???

A atracção existe. Mas a ideia que tenho (após profunda reflexão de 5 minutos) é que ela é condicionada por vários factores. Além do mais o que serve para a mulher, não serve para o homem.Ficam aqui 4 situações possíveis, vistas por ambos os sexos.


MULHER


Situação 1: Fisicamente nota 10 (bonito, bem constituído, bom gosto), mas não dá uma para a caixa. Mesmo assim, saímos uma ou outra vez com ele. Afinal, ele é mesmo jeitoso e sempre lava as vistas. No entanto, ao fim de 3 ou 4 saídas, já não há como disfarçar a falta de cérebro do tipo, e a beleza dele começa a desvanecer-se a olhos vistos. Da atracção inicial nem sombra. Acabam-se as saídas.

HOMEM

Situação 1: Fisicamente nota 10+ (bonita, boa, boa), mas burra como uma porta. Claro que se sai com ela, de preferência depois do jantar (não vá perder a fome com aquela conversa sem nexo), mostrar a "febra" aos amigos e depois... directos para o quarto. Que interessa se não diz nada de jeito? É boooooaaaa!

MULHER

Situação 2: Fisicamente nota 7 (não é bonito bonito, nem tem um corpo 5 estrelas, mas é atraente no geral e veste bem), e sabe conversar/ estar. Claro que saímos com ele. E ao fim de 1 saída ou 2, tudo nele nos agrada e já parece mais bonito. Tem tudo para resultar. (Para algumas é altura de ver vestidos de noiva.)

HOMEM

Situação 2: Fisicamente nota 7 puxadinha (é atraente, dá para comer e sabe vestir-se), além do mais até diz umas coisas engraçadas. As vantagens de andar com uma miúda assim são: não passarão vergonha quando a apresentarem aos amigos (atraente e sabe falar) e para os gajos que só querem dar umas voltinhas, há outras mais atractivas. Um dia, quem sabe, até podem considerar a ideia de casar ou viverem juntos.

MULHER

Situação 3: Fisicamente... feio, esqueléctico (ou peso pesado plus), veste mal... haverá nota possível? É divertido, boa conversa, inteligente... Se for podre de rico podemos sempre dizer que gostamos dele apenas como amigo e ainda receber uns presentes de vez em quando. Se nem cheta tiver… os padres querem-se divertidos e inteligentes… porque não?





HOMEM


Situação 3: Já pensaste usar véu muçulmano? Ou emigrar?





MULHER


Situação 4: Bonito, bom, veste bem, sabe falar, é inteligente, divertido, romântico qb, rico... MITO!

HOMEM

Situação 4: Linda de morrer, boa, inteligente, divertida, 5* na cama, independente... LÉSBICA!



BOM FIM-DE-SEMANA!




quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Superar as marcas

A 4 de Maio deste ano, este foi o meu post:


"(...) Na vida, todas as experiências marcam, as boas e, especialmente, as más. Quando são experiências a nível afectivo e emocional, essas (más) marcas perduram muito mais tempo, e até que consigamos olhar para elas como simples vivências do passado e não permitamos que elas interfiram no presente, vai alguma distância.
Sou da opinião que quem passa por alguns maus relacionamentos pode acabar de duas formas:
a) a saber exactamente o que quer de uma relação e a reconhecer as coisas boas quando elas estão a acontecer, ou
b) desconfiada, esperando sempre a desilusão e duvidando das coisas boas quando elas acontecem.
Ora bem, isto não é algo que se possa ensinar. Cabe a todos nós tentar reagir da melhor forma. Mas o nosso próprio carácter, o ambiente em que estamos inseridos, e as próprias marcas (sim, que há algumas bem feias) podem dificultar em muito uma constante atitude positiva.
Li algures que é mais fácil ser infeliz que feliz. O meu conselho é este, tudo o que vale a pena tem de ser trabalhado."



Continuo a gostar deste texto. Devia estar inspirada nesse dia.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Café Central


Há uns meses atrás, já não sei a que propósito, o Topo dizia-me que todas as terras, terrinhas, terriolas, têm um café de nome Central. Eu ria-me e dizia que nem todas porque não conhecia nenhum perto de mim. Café Avenida (ou padaria) ainda tinha, Central é que não. Mas, ele dizia que sim.
Ontem, liga-me o motorista de um fornecedor dizendo que estava perdido, se podia indicar o caminho.

- Onde é que está? Diga-me o que tem à volta?

- Olhe menina, estou mesmo em frente ao Café Central!

Comecei-me a rir de imediato e disse ao homem que afinal todas as terras tinham um Café Central. Perguntei aos meus colegas se conheciam o dito cujo e depois de me indicarem onde era, lá fui buscar o homem.

Afinal, até passo muitas vezes pelo estabelecimento, nunca me apercebi foi do nome, talvez porque fosse o verdadeiro tasco, onde meninas bonitas como eu não entram.

E depois, pus-me a pensar onde começa tanta originalidade. Afinal, todos sabemos que não faltam por aí Cafés Central, Avenida,... porque continuam a colocar esses nomes?

Teremos chegado ao ponto que ser original é não o ser, de todo???


Sábado a caminho de Braga (estrada nacional Famalicão-Braga) passo por uma padaria que se chama Peluche III, o que significa que ainda há mais 2, pelo menos. Ok. Ajudem-me. Padaria e Peluche? Onde está a ligação???


Depois temos a loja de lingerie de seu nome Santa Inocência!!! Bolas... ele há cada um...

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Centro de Emprego

Fez quinta-feira 1 semana que pedi ao Centro de Emprego um/ uma funcionário/a para o escritório. A empresa cresceu bastante e sózinha não tenho tempo para tudo. Eu sei que gasto algum nestas coisas do blog, mas acreditem, há dias que mal consigo ler os mails com tanta coisa a fazer. De qualquer das formas, é preciso reeorganizar os serviços e faz falta uma outra pessoa.


A verdade é que não pedi nada de extraordinário, apenas inglês falado/escrito, conhecimentos de informática e preferência por primeiro emprego. Tudo o que eu sabia e era quando cá entrei. E com estas características devem haver, só no concelho, dezenas deles, acadinhos de sair do 12º ano, sem intenção de fazer um curso superior, desejosos de um emprego com horário certo, limpinho e confortável.


Pois... semana e meia depois ainda não tive qualquer pedido de entrevista. Liguei para o Centro de Emprego a perguntar sobre a demora e a senhora que me atendeu disse que uma semana era muito pouco. Vamos lá recapitular. Quantas alminhas não entrarão naquele centro diariamente à procura de trabalho??? E numa semana, já nem me refiro aos pedidos arquivados no PC, não apareceu ninguém que correspondesse ao perfil??? Não houve uma só a quem dessem o contacto da empresa para nos ligar e marcar entrevista??? E querem diminuir a porra das taxas de desemprego neste país!!! E ainda dizem que uma semana é menos que o habitual!!! O habitual é o quê? 1 mês???


Por isso, estão a ver... não querem saber, é o que é! Custa-me a crer que não arranjassem logo 10 pessoas, pelo menos. As aulas terminaram em Junho/ Julho. O pedido foi feito em Setembro.


Alguém me explica o que se passa?

Sô Doutor

Ontem fui ao Sô Doutore Ortopedista, por causa de um quistozinho no pulso esquerdo, que é um chato e me provoca dores e dormência. 3 semanas antes já lá tinha estado e o Sô Doutore, que foi um fixolas, em vez de decidire logo por uma operação, preferiu retirá-lo doutra forma, ou seja, espetou uma agulha de 5 cm (talvez menos, mas parecia grande) no dito cujo e zás! tal como quando tirámos sangue para análises ele extraiu a bolinha. Já agora para quem não sabe, aquilo tem todo o aspecto de gel do cabelo. Doeu um pouco e tive de andare com um penso durante uns dias (a Anokas é testemunha), mas as dores diminuiram e tudo indicava que ficaria linda e perfeita como sempre fui... ah! e modesta também.


A verdade é que 3 semanas depois, lá estava eu novamente com o descendente directo do extraído. Dores sim, dormência sim, contente não. Mas, ao invés de me retirar o segundo dito cujo, o Sô Doutore achou que ali havia mais alguma coisa, de seu nome Síndrome-qualquer-coisa-cáfico, ou seja, músculo preso. Fez-me perguntas indiscretas, tipo posição favorita... a dormire, que tipo de trabalho fazia (e eu tive de dizer que escrevia num blog óbvio, porque já são 8h50 e eu ainda nem mexi na papelada do escritório) e outras coisas mais. Acha que sou muito nova para ter isto mas tudo indica que será o tal síndrome, porque um simples quisto não me causaria tantos efeitos.


De uma forma ou de outra, parece que não me vou livrar da operação. Não estou contente, porque posso ficar com uma cicatriz e isso vai estragar a minha perfeição e tornar-me humana aos vossos olhos.


Mas, de resto estou bem, não se preocupem. Ficaria bem melhor com prendas e donativos, claro. Por isso, se quiserem ser meus amigos e se me querem ver feliz e contente, peçam que eu dou a minha morada e NIB (para envio de prendas e donativos, respectivamente).


Por agora é tudo. No post seguinte falarei da incompetência do pessoal no Centro de Emprego cá da terra.


(PS: Os erros ortográficos foram propositados. Uma merecida homenagem à minha pronúncia do nuorte.)

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Oferta sim, e procura?



Não sei ao certo quando começou, mas desde então todos os dias recebo um. A oferta é ilimitada, os preços chamativos. Eu não preciso, mas a pressão é demasiada. Devo comprar? A Samantha d'O Sexo e a Cidade dir-me-ia logo que sim.



Estou a brincar, óbvio, mas pergunto-me porque raio comecei a receber mails e mais mails para comprar Viagra (adulterada, claro), aumentos de pénis e... relógios! Sim, relógios. Ah! E também software. Mas o Viagra é mais frequente. E o modo como mandam o mail é fantástica, fazem o anúncio em "assunto" e o texto é nem mais nem menos que um poema, que nada tem a ver com viagra, sexo ou vendas!!!

Agora vou fingir que realmente me preocupo e perguntar

- Este endereço de mail podia pertencer a uma criança, e se ela encomendasse?

Ora bem, provavelmente precisaria do cartão de crédito dos papás (fácil, fácil) e estar atento para quando chegasse a encomenda (facílimo). E se tomasse? Podia morrer ou pior, ficar sem o abono de família! Crianças: não façam isso!

Depois, de certeza que não falta quem compre isto assim, deste modo tipo mercado negro. Anormais de pila murcha deste mundo: a porcaria que estão a comprar não é pura! Está adulterada e só vos vai pôr pior! Vão à farmácia!

Ah! E se querem aumentar o tamanho do zézinho... coloquem um abelha em cima. É 99,9% garantido que ele vai aumentar... com um belo inchaço!!!


sexta-feira, 7 de setembro de 2007

:-( Sou uma vítima...

... dos desafios!


Sim, fui apanhada! Ao fim de não sei quantos meses nesta vida, sempre consegui escapar, até este dia, que estas gajas me lançaram a rede! Por isso, cá vai:

(PS: Quem ler mesmo e comentar pode ter a sorte de não ser escolhido... por isso... se não querem ser vítimas também...)




Dia mais triste da minha vida: Não me lembro. Juro. Lembro-me de momentos menos bons, dias tristes, sim, mas o mais triste não. Geralmente, quando as coisas dão para o torto eu não deixo o oxigénio chegar ao cérebro, começo a entrar em parafuso, delírios e tal, por isso quando volto ao normal (se isso existe) já nem me lembro do que se estava a passar.


Dia mais feliz da minha vida: É outro. As sucessivas falhas de oxigénio no cérebro começaram a criar vários estragos e por isso, vivo constantemente no mundo da lua, perdendo várias vezes a noção da realidade. Mas, de certeza que tive um... penso...


Manias: Mas quem é que quer saber isto? Sei lá, começar a ler os jornais e revistas pelo fim, ligar o ar-condicionado e as janelas do carro ao mesmo tempo... A sério??? Interessa para alguma coisa???


Filme preferido: Filadélfia. Por muitas vezes que o veja, choro sempre. Adoro. (E eu não vejo dramas!)


Poeta preferido: O único que me dei ao trabalho de ler e até apreciei um ou outro poema: Fernando Pessoa.


Comida preferida: Ahhhh! Chegámos à melhor parte. Hmmm... basicamente adoro pratos italianos. Depois, perco-me com arroz de tamboril. Bacalhau é essencial. Ok. Adoro comer... comida! Gosto de experimentar.


Sou muito: (Espero que isto não seja para usar contra mim no futuro, ok?!) Teimosa, obstinada, impaciente, irrequieta, insatisfeita... mas também... tenho coisas boas... tipo... hmmm... pois... (deixem-me pensa que depois digo)


Viagem de sonho: Numa só palavra AUSTRÁLIA!!!


Gosto de: É pá! Tanta coisa! Ler, fazer compras, comer, tomar café com as amigas, namorar, trabalhar (consequência da falta de oxigénio)... Gosto da vida em geral, mesmo com alguns momentos menos bons...

(E agora, não vou nomear ninguém para o castigo, mas... sou mulher, assumo que mudo de ideias com frequência... por isso... cuidado. Muitooo cuidado!)

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Vocês mimam-me demais!

Mais uma vez nota-se que este é um blog muito querido neste mundo.


Tavguinu e Boda do blog Comia-te decidiram premiar o Babe Certificada (que na tabela de links deles está como "Babe de qualidade") com este prémio:




Dado que já fui antes premiada pelo Crestfallen, Vicio e Ana, já é de conhecimento geral o significado do prémio e também, os meus distinguidos. Fica o meu agradecimento.

O António, o nosso Brave Heart, foi um querido e fez um post a elogiar o meu cantinho. Para ele, uma grande beijoca!


Conversa de cama


- Já reparaste que só falámos de sexo?


- Sim? Não gostas? Vamos lá falar da OTA! Ou da Maddie!


- Não, não...!!!



Este diálogo, ou um semelhante, deve acontecer com N casais, quecas de ocasião ou recém enamorados! É no messenger, nos sms, ao telefone... na cama! E eu penso "porque raio nos primeiros tempos 90% das conversas são sobre sexo, desde posição preferida, experiências anteriores, erros, fetiches..."??? A sério, porquê?

Típico


Luciano Pavarotti faleceu esta madrugada, vítima de um cancro no pâncreas. Ainda o corpo não tinha arrefecido, e já estavam a preparar as homenagens.


"Giorgio Pighi adiantou que vai propor que o Municipal, como é conhecido o templo da música de Modena, seja rebaptizado com o nome de Pavarotti..."


E porque não propôs em vida?

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Dicionário



FRESCA!


Podia ser mais uma bebida da Coca Cola Company, mas não. É uma palavra utilizada para ofender uma mulher.


Quando dizem "Aquela é fresca!", de certeza que não querem dizer que está fresco ao lado dela. Muito pelo contrário, é mais dizer que ela aquece facilmente, tipo é fácil, vai com todos, sabe-a toda... Pensem nessas m**das que dizem sobre as mulheres, em modo ofensivo, e conseguem enquadrar bem na expressão.

Fresca - toda a mulher sexualmente resolvida e desinibida, mas que na mente de alguns (e algumas!) não passa de uma baca com b, pois não se esconde atrás de desculpas hipócritas para fazer o que todas querem!

Respostas ao MEU desafio


Estou profundamente desiludida com os cerca de 4000 cuscos que já passaram por aqui e que não se deram ao trabalho de responder ao meu desafio, quando, ainda por cima, o coloquei aqui ao lado, para que não passasse despercebido!!!


Já foi a mesma coisa quando organizámos o jantar de bloggers e pedimos fotos. SÓ 1 é que mandou! UM!!!


Dito isto e por respeito àqueles que tiveram a decência e o trabalho de me responder, ficam aqui os resultados obtidos. Espero que ganhem vergonha na cara e que mandem mais dicas de restaurantes e bares!



RESTAURANTES



1) "Velho Cangalho" - 5 estrelas! Tábuas de deixar água na boca e o estômago bem atestado. Para o que servem até nem é caro e convém telefonar a marcar quando é para grupos - preparem-se para esperar por uma mesa.

2) "Cardoso" - Estrada Nacional 4, Passil. Telefone - 21 231 92 39 (também na margem sul. Convém salientar que é o restaurante que faz concorrência directa com o "Velho Cangalho" - quando um está fechado vai-se ao outro... também convém marcar mesa com alguma antecedência porque a casa é mais pequena).


3) "Taberna Típica Quarta-Feira" - Pagas 20 euros por pessoa, comes umas boas entradas e depois escolhes o prato principal (a ementa é curta, mas deliciosa), acompanhas com um belo vinho da casa e terminas com café e um bom prato de sobremesas variadas, em jeito de menu de degustação. Ai as migas de espargos!!


4) Restaurante "Sessenta Setenta" - O melhor restaurante do Porto, excelente vista sobre o Rio Douro e uma cozinha de autor do melhor que há com o Chefe Francisco Meireles.


5) "Conventual" - É coisinha para ser €€€ mas é elegante (claro que gastar menos de 60€/pessoa é complicado).


6) "Via Graça" - Mais um bastante elegante e com uma vista fantástica!


7) "Centurim" - Tem alguns pormenores de elegancia e bom gosto.


8) "Arcoense"


9) "Abade de priscos" - Sem necessidade de comentar tais são os seus pergaminhos.



Bares


1) "O Corsário" - Em Sesimbra (epá não sei o nome da rua mas é mesmo em frente à praia). Imensamente famoso pela bebida "Pescador" que é uma delícia (não aconselho a quem não gostar de anis ou de licores doces). Se perguntarem a alguém local sobre o "Pescador" são-lhes logo dadas as direcções para lá!


2) Bar "Baazar" - Cais das pedras nº13, Massarelos, Porto, Tel. 226062113. Bar moderno com vários ambientes e gente muito gira.



Os meus agradecimentos a Phy Phy, Maria Papoila, Pedro Matos e Bico de Águia.



(Nota: Excepto o Restaurante Cardoso e os bares, os restantes têm um link que permite obter mais informações.)

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Chibar ou não?


Tanto as Gajas Podres de Boas, como o Topo de Gama já postaram sobre o acto de CHIBAR alguém. Tipo contar ou não contar a um(a) amigo(a) que estão a ser encornados.


Eu, vou falar de outro tipo de chibos! Os do trabalho.


Digamos que têm uma posição de algum destaque dentro da empresa e que o chefe deposita em vocês toda a confiança. Imaginem que andam a circular certos e determinados boatos (falsos) e que vocês têm conhecimento de quem os lançou e até sabem que o fez apenas por mesquinhez. O que fazem?


Eu estive perante essa situação mais do que uma vez. E vi-me confrontada entre a minha lealdade à empresa e ao meu chefe, que me paga o salário e que espera de mim essa lealdade, e a minha simpatia e amizade pelos meus colegas. Não sou de ir logo contar ao chefe que fulano de tal disse ou fez qualquer coisa, no entanto já me senti na obrigação de alertá-lo para o facto de haverem certos comentários a circular e que seria bom ele fazer algo em relação a isso. Por norma, deixo passar algum tempo, tento ver até que ponto pode ser uma situação prejudicial para a empresa e para o bom ambiente laboral, ou se achar melhor eu mesma falo aos meus colegas, no entanto, se souber que eles continuam nisso, tomo a atitude de alertar o chefe.


É claro que ao fazer isso, haverão consequências. E por saber isso, apenas o faço em casos que considero mesmo graves. Mas, de uma forma ou de outra sinto-me sempre mal, pois sinto que estou realmente a chibar alguém! Por outro lado, não posso nem consigo permitir que circulem boatos a denegrir a imagem do chefe sabendo que não estão certos, porque na minha posição, sei em primeira mão o que se passa realmente com a empresa e o porquê de determinadas decisões que ele toma.


E se não contar... bem, pior é quando ele sabe por outros e depois descobre que eu já sabia e não lhe tinha contado. Aí sim, pago quase como os outros!
Quer conte, quer não conte, sinto-me sempre mal por ter conhecimento. E nem sequer procuro saber!


Presa por ter cão e por não ter!


segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Carros e homens - Peças Úteis (Parte 2)




Pegando numa observação do Topo de Gama (na parte 1) - "Acredita que o homem adora ver uma mulher com bom gosto, e os carros são mais um acessório pra confirmar ou refutar esse bom gosto... Isso de ter rodas e tal, todos têm!! Entao porque não haver algo que o distinga!?!?" - venho dar continuidade à segunda parte. Ainda não sei se chego à terceira, mas isto é tema para dar e dar.


Ora bem, depois da "coça" que levei nos posts anteriores, e dado que que chego à parte em que falo dos homens, acho que vou de férias para um país longínquo já a seguir!

Recapitulando: o carro quer-se confortável e seguro, fiável. Que nos leve onde queremos, da melhor forma e que não nos deixe ficar mal pelo caminho. Que até no fim, "morra" com dignidade, de preferência espetado numa parede (para não deixar pena), mas sem nos magoar muito!!!


O homem quer-se:

a) "...confortável e seguro, fiável." - Tradução: Um tipo honesto, inteligente, ambicioso qb, que me transmita segurança, em quem possa confiar.

b) "Que nos leve onde queremos, da melhor forma e não nos deixe ficar mal pelo caminho." - Tradução: Bom na cama!


c) "Que até no fim "morra" com dignidade... mas sem nos magoar muito." - Tradução: Se for ele a acabar, que seja directo e sincero, que não dê falsas esperanças... e já agora, que seja (in)feliz por muito tempo. Se formos nós a terminar, que tenha vergonha na cara e perceba um não!

Ainda pensei em ficar por aqui, após esta BRILHANTE comparação! Sim, sou bastante modesta! Mas, comecei com uma frase do Topo e quero dar-lhe seguimento (à minha maneira). Quanto ao carro, o meu é facilmente reconhecível. Imaginem 3 ou 4 carros exactamente iguais ao meu. Sem usar o comando, sabem como descobria qual era o meu? Simples. 1º Excepto no mês de Agosto, nos outros, seria sempre o que tem mais pó e a escova de trás feita num oito! 2º Parece uma mistura de escritório com guarda-roupa. Desde capas, livros, papéis e até radiografias até casacos, casacos e casacos, não falta nada. 3º Se fosse em Agosto, como estava limpinho e sem papelada, arranjei forma de ter lá um par de sapatos vermelhos o tempo todo. 4º Há sempre o tampão da roda esquerda da frente todo riscado. 5º Há aquela amassadela no canto direito traseiro. 6º A porta do lado do condutor está toda arranhada de bater com ela no muro da minha casa... Querem pormenores que o distingam? Façam-nos!!!
Quanto aos homens, não interessa se são loiros ou morenos, olhos azuis ou verdes... Querem ser distinguidos? Sejam bons no ponto a e distingam-se no b. Para mim, chega!

Vá, atirem essas pedras, que eu hoje tenho as costas largas (e duras)!

Um gesto que diz tudo

Este fim-de-semana fiz uma coisa que não fazia há muito (pelo menos nas estradas). Não me sinto orgulhosa, mas estou satisfeita, qual gato depois de apanhar um rato!


Visualizem!


Estrada com 2 vias em cada sentido. À frente um carrito igual ao da Babe, com 2 moçoilos. Iam muito devagar, então faço sinal de ultrapassagem e chego-me à esquerda. Já vou a meio do outro carro quando o idiota começa a acelerar feito parvo. Como ia passar de duas a uma via, percebi que não ia conseguir e voltei a ficar atrás. Olhei para o espelho retrovisor do carro da frente. Ele estava a mirar-me. Sorri-lhe. Depois, levantei a mão direita e mostrei-lhe aquele dedo que fica mesmo no meio! Continuei a sorrir. Foi pena não ter as unhas pintadas de vermelho, para ter mais impacto.


Mais à frente a estrada voltou às 2 faixas. Eu continuei na da esquerda pois esta era a que me levava ao meu destino e o idiota da frente chegou-se à direita para seguir para outra zona. A dada altura, ficamos lado a lado. Eu não olhei para ele, mas, novamente com a mão direita, enquanto a esquerda segurava o volante, estiquei o tal dedinho fantástico e encostei-o à janela. Nunca olhei para o lado, mas até imagino a cara!