sábado, 13 de outubro de 2007

Oops! I did it again!

Sempre ouvi dizer que quem não está bem que se mude! Concordo plenamente! Por isso os posts "à la Babe" ficam por aqui. A nova casa já está pronta a ser visitada! Para mais informações, contactem-me em babecertificada@sapo.pt



Até já!

E faltam 8!!!

Neste preciso momento...faltam 8 visitantes para atingir o número redondinho 10000!

Post sem sentido, pensado às 4h da manhã, na 3ª noite consecutiva de insónia!

Há 3 noites que não durmo mais que 2 ou 3 horas. A juntar ao excesso de trabalho, começo a sentir-me muito ansiosa e fisicamente esgotada. O meu cérebro aproveita-se desta minha fraqueza para me enviar os pensamentos mais estranhos que se possa imaginar. E o desta noite começa com os 10 mandamentos. Só me lembro de três e porque 2 deles são óbvios e o outro é engraçado, na minha perspectiva. Não acham que os mandamentos são muito vagos?


- Não matarás!


Tem lógica, se se refere ao uso de uma arma mortal. Mas, pensem comigo... lá vai a Babe no seu carrinho, vê a atravessar a estrada um tipo que na opinião dela ficava mais bonito colado ao alcatrão e pimba! passa-lhe com o carro por cima. Ele morreu, mas eu não o matei. Atropelei-o e isso levou à morte do individuo... Tem lógica, não tem?


- Não roubarás!


Acho que deviam ter feitos umas alíneas, porque tem toda a razão de ser se dissesse:


a) Não roubarás quem trabalha!

b) Não roubarás quem tem menos que tu!


E por aí adiante. E já pensaram naquele ditado "Ladrão que rouba ladrão, tem 100 anos de perdão"? Lá está, colocavam uma alínea a dizer "Não roubarás, excepto o Estado, porque este já te rouba a ti". É só uma ideia.


E por último (dos 3 que me lembro):


- Não cobiçarás a mulher do... (aqui não me lembro, mas acho que é semelhante ou próximo)


Eu sou gaja HETEROSSEXUAL! Quero lá saber da mulher.


Percebem porque digo que os mandamentos são vagos? E machistas, ainda por cima!



Eu não me lembro dos mandamentos, mas sei as regras da vivência em comunidade. No entanto, tenho uma regra própria que serve para tudo e mais alguma coisa e é por essa que rejo toda a minha vida:


- Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti!


Tirando o óbvio, matar e roubar, uma das coisas que evito ao máximo fazer é mesmo mentir e dar falsas esperanças. O que eu não quero para mim, não dou aos outros. E não me refiro só a namorados e relacionamentos amorosos.


Por exemplo, não há coisa que me aborreça mais que um fornecedor meu quando se trata de me dar prazos de fabrico e/ou entrega. Esqueçam, ele nunca diz a verdade. O bom, é que eu já sei isso e quando ele diz "Amanhã entrego" eu traduzo logo em "Se tudo correr bem depois de amanhã, ao final do dia e depois de me chateares muito a cabeça!". Mas, porque é que ele não diz a verdade logo? Porque anda ali a enrolar a questão?


Depois, podemos pensar na família. O filho que diz ao pai que nem gosta da noite, mas é vê-lo todo borrachão dia sim, dia sim, e a chegar à hora do pequeno-almoço a casa! Mais vale assumir o que é, em vez de enganar os paizinhos. Eles não dormem de qualquer das formas!


E por último, as relações amorosas. Aqui já dei e levei! Pá! Tenho de assumir que também falho. Sou certificada, não perfeita!


Por exemplo, lembro-me de ter saído com um rapazito durante... 2 ou 3 meses, acho... (já foi há muito tempo). Ele, aparentemente, era apaixonado por mim, no meu caso não me aquecia nem arrefecia. Porque saí com ele? Não tinha nada melhor para fazer! A minha desculpa interior na altura é que eu nunca lhe menti dizendo que gostava dele, blá, blá, blá... Mas, a verdade, e até os cegos a veêm, é que lhe dei esperanças. Eu sabia dos sentimentos dele e ao consentir em sairmos juntos estava a dar-lhe esperanças de algo que nunca aconteceria! Cá para nós, nunca me perdoei, porque me arrependi profundamente e nunca repeti esse erro. No entanto, já me fizeram o mesmo um sem número de vezes.


Exemplo hipotético: tenho uma relação com mais baixos que altos, dia sim dia não imagino que qualquer dia acaba-se tudo. Sei de alguém que gosta de mim. Que é que eu faço? Simples, directa ou indirectamente, faço com que essa pessoa (uma espécie de suplente) saiba que as coisas não estão bem. Assim, mantenho-a em stand by, para o caso de necessitar. Digo que ligo e não ligo, digo que está mau, mas continuo... E quando deixo passar algum tempo sem notícias faço um telefonema surpresa o que me garante mais umas semanas...


ISSO é uma m*rda! Não se faz!


Por isso, ao fim de 10 anos de catequese e outros tantos de missas semanais (a que fui obrigada à força), não ganhei fé. Na verdade... sabem as casas de correcção, que os miúdos saiem piores do que entraram? Pois, missa e catequese tiveram o mesmo efeito. Se entrei com crença e fé, saí limpinha de ambas. No entanto, nem tudo são espinhos. No meio da hipocrisia que aquilo era, lá consegui tirar algumas lições de moral, entre elas:


Fazer pelos outros o que espero que façam por mim!


Bom fim-de-semana...




sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Fim de semana!

Mais um fim-de-semana à porta. Estranhamente não me sinto animada. Tenho andado ansiosa e o trabalho é sempre o melhor remédio, pelo menos para mim, porque me mantêm ocupada. Ainda por cima, esta é a segunda semana da minha “ajudanta” e tenho-a feito trabalhar imenso, o que me obriga ao mesmo… para dar o exemplo! Ando num ritmo de 10 a 11 horas de trabalho (ela não… coitada… desistia logo) e quando chego a casa ainda tenho de tratar do serviço doméstico. Ao contrário da carochinha, eu não quero um marido, quero uma empregada!!!

Ainda por cima, vejo que os meus bloggers de eleição andam todos como... assim… mais para lá do que para cá e isso desanima-me!

Vá lá! Quero boas notícias!


Entretanto, ficam aqui mais umas sugestões de restaurantes e bares.

Enviado pela Maria da Conceição, que não é blogger, mas gosta de nós!!!


ADEGA DAS GRAVATAS (desde 1908)
Travessa do Pregoeiro, 15
Carnide – 1600-587 Lisboa
Telf: 21 714 36 22


"É um restaurante típico, k tem uma decoração fora do normal (coleccionam gravatas), para além disso a comida é espectacular."


E mais este, enviado pela Mighty Aphrodite:


“Império dos Sentidos


Fica no Bairro Alto, mais propriamente na Rua da Atalaia 35/37, 1200-037 LISBOA.


A ementa é sobretudo de inspiração italiana, mas já aderiu à chamada cozinha de fusão, integrando alimentos tradicionais com a culinária de vanguarda, com resultados muito interessantes. o preço é ronda os 20/25 € por pessoa, dependendo do que se bebe e da sobremesa.Além disso, é um misto de restaurante e galeria de arte, pois as paredes estão cobertas de telas e quadros de artistas emergentes, que ali expõem e tentam vender a sua obra."

Pessoal, bom fim-de-semana!

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

LATÃO!

Hoje, dei um saltinho à loja, como habitual. Cheguei lá e o meu pai antes de sair para almoçar entrega-me um livro e diz-me que "Fulana de tal" pediu para fazer um embrulho bem bonito.


- Eu não vendi este livro! Este livro não é nosso! F*da-se, grande lata! Vai comprar o livro à Fnac (vi na etiqueta) e traz-mo para eu embrulhar???


O meu pai, coitado, nem se tinha apercebido. Às vezes recebo mercadoria e ele não sabe tudo de cor. Como a cliente é habitual, lá pensou que eu o tinha vendido e a senhora vinha agora pedir o embrulho. Ficou um bocado lixado e não é para menos. Eu fiquei muito f*dida! É como chegar a uma padaria, já com o pão e a manteiga e pedir para mo aquecer!!!


Quer dizer, que tenha comprado o livro noutro lado, ainda vá que não vá! Podia estar a passear, ver e decidir comprar na hora. Que mo traga e peça para o embrulhar, por favor!!! Tinha vergonha na cara, comprava o papel e a fita e embrulhava ela!


Mas... a Babe faz as coisas! Fiz o embrulho, sim senhora, e espetei lá o preço do serviço! Ai não! O meu tempo é precioso! E no lugar dela, tinha comprado o papel e feito o servicinho, que lhe ficava mais barato!


A sério... se ainda fosse uma peça de roupa... qualquer coisa que eu não venda ou arranje! Agora, vai à Fnac comprar o livro e depois vai à papelaria da terrinha para o embrulhar!!!


É cada uma...

CURTAS

CURTA 1

A minha estetecista vai casar em Maio do próximo ano. Já marcou restaurante, fotógrafo, músico, florista... falta a igreja. Foi ao padre e este disse qua ainda era cedo para marcar. Ela insistiu porque já tinha tudo marcado e portanto não podia correr o risco de não ter a igreja livre naquele dia. O padre disse que deveria ter marcado primeiro a missa do casamento. Bem, padres há muitos e igrejas também. Aposto que se ela for a Fátima e disser que aceita ser espancada pelo marido, o Monsenhor casa-a na hora e dia que ela quiser!




CURTA 2


No "ouvido por acaso" escrevi a frase de uma mãe acusada de lenocínio:


"Ela já foi violada por um homem que entretanto faleceu, mas foi pouca coisa e eu não apresentei queixa porque ele era muito boa pessoa. Emprestava-me dinheiro e mercearia."


Depois do padre que incentiva os espancamentos em família, vem a mãe que diz que uma violação é pouca coisa, tendo em conta que o violador era boa pessoa e pagou. Depois, nega que houvesse prostituição lá em casa!



CURTA 3


Este Domingo estiva a apanhar um solinho na esplanada do Shis, restaurante-bar na praia do Ourigo (penso eu de que...). Já lá tinha ido jantar e aviso-vos que o bolo de chocolate é uma delícia. Aliás, a comida estava muito boa. Preparem-se para desembolsar uns trocos, mas com a certeza de pagarem por um bom serviço, ambiente e jantar. Para os moçoilos é um bom local para conquistar a dama, pois fica mesmo junto ao mar... e haverá coisa mais romântica que um jantar num local bonito, vendo as ondas a rebentar contra as rochas?




terça-feira, 9 de outubro de 2007

Uma tarde no hospital...

- Que idade tem?

- 26.

- Tem namorado?

- Não… estou entre namorados… (sorriso)

- Quer namorar comigo?

- Não.

- Mas que mulher tão má! Não se diz não. Diz que vai pensar… talvez…

- Para quê? Não dou falsas esperanças. Mais vale dizer logo que não.

- Na minha idade não gostamos de ouvir um não. Queremos ser enganados.

- Ah!... ok.

- Acho que precisa de um namorado baixinho, gordinho e de cabelo grisalho. Não acha?

- Não… mas, vou pensar… ver na minha agenda se tenho uma vaga…

- Ah! Está a ver? É assim que se faz.

(risos)

Ok. Tive esta conversa ontem com um médico. Enquanto ele falava, eu só pensava que a seguir me ia dizer que tinha uma qualquer doença degenerativa dos músculos, ossos… eu sei lá!

Tive uma consulta com o meu ortopedista. Fui-lhe mostrar os resultados do electromiograma que fiz (agulhas e choques) ao pulso esquerdo. Já sabia que não acusava nada. O bom de se ter seguro de saúde é que dali fui directa fazer outro raio x, desta vez aos 2 pulsos. Voltei ao consultório com o resultado. O médico foi falar com um colega e volta para me mandar fazer um tac. Há pessoas que esperam meses e pagam balúrdios… eu esperei 10 minutos e paguei… nada. O médico que analisou o tac, chama um terceiro médico e este leva-me para junto da sala de ecografias, de onde saiu uma grávida. Disse para esperar e desapareceu. Vem uma auxiliar e diz que vou fazer uma ecografia. Imaginem o meu estado de ansiedade que julguei que os tipos pensavam que eu estava grávida e que isso se reflectia no meu pulso. Mas, afinal era uma eco ao pulso, mesmo.

E então, o terceiro médico começa com esta conversa. E eu a pensar… “Venho sempre ao médico com a certeza que não é nada grave e que a ciência tudo cura e este está a acalmar-me porque me vai dizer qualquer coisa má.”

Mas não, tudo não passa de uns nervozitos inflamados e sim, a ciência vai curar-me.

Se calhar devia ter pedido o número de telemóvel ao médico. Afinal, sempre tive queda para homens mais velhos!

;-D

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Com licença... vou vomitar e já venho!


Este Sábado, li na revista do JN, uma entrevista ao Reitor do Santuário de Fátima, monsenhor Luciano Guerra, e mal pude crer no que os meus olhos viam quando leio o seguinte:


Jornalista – “Em todo o caso, na sua opinião, o que falta à Igreja em Portugal para evitar esse afastamento dos crentes?”


Monsenhor – “Tanto pode faltar à Igreja como a esses que se afastaram. Muito por culpa própria, porque se afastaram, para caminhos, enfim… para os caminhos do divórcio, da infidelidade, da corrupção…”


Jornalista – “Isso antigamente acontecia de igual modo. As pessoas eram talvez mais hipócritas…”


Monsenhor – “Mas hoje são ainda mais. Os divorciados passam por períodos imensos de hipocrisia antes de consumar o divórcio.”


Jornalista – “Havia vidas desgraçadas quando não existiam divórcios…”


Monsenhor – “Havia e hoje também há. E agora até há mais. No tempo em que não havia divórcios, havia situações bastante dolorosas, mas a pessoa resignava-se. A mulher dizia: calhou-me este homem, não tenho outra possibilidade, vou fazer o que posso. Ao passo que hoje as pessoas querem safar-se de uma situação e caiem noutras piores.”


Jornalista – “Na sua opinião, uma mulher que é agredida pelo marido deve manter o casamento ou divorciar-se?”


Monsenhor – “Depende do grau de agressão.”


Jornalista – “O que é isso do grau de agressão?”


Monsenhor – “Há o individuo que bate na mulher todas as semanas e há o individuo que dá um soco na mulher de três em três anos.”


Jornalista – “Então reformulo a questão: agressões pontuais justificam um divórcio?”


Monsenhor – “Eu, pelo menos, se estivesse na parte da mulher que tivesse um marido que a amava verdadeiramente no resto do tempo, achava que não. Evidentemente que era um abuso, mas não era um abuso de gravidade suficiente para deixar um homem que a amava.”

Ok! Ficamos por aqui no que toca à entrevista. Perdoem-me a franqueza, mas este homem deveria estar internado.


Por favor! Terei lido bem? Se o meu (hipotético) marido me der sovas que gastem 1 hora do meu dia, eu não devo levar isso em conta, porque feitas as contas, ela AMA-ME VERDADEIRAMENTE durante as restantes 23h?!


É a opinião de um homem. Mas um homem cuja opinião tem imenso peso dentro de um determinado círculo. Imagino o homem abusador, que sova a mulher diariamente, a ler este artigo e a pensar “Deus não me condena!” e, depois, imagino a mulher deste homem a recorrer ao padre à procura de um conselho e a ouvir “Aguenta-te! Serás pecadora se te divorciares.”


Pessoalmente… gostaria que todas as associações de direitos humanos e de igualdade se juntassem e processassem este bicho!

sábado, 6 de outubro de 2007

O PADRÃO

Falei no padrão da minha vida, num post anterior. Foi por mero acaso e numa fracção de segundo que tal me surgiu, mas agora que penso mais cuidadosamente sobre isso, vejo que sim, tenho seguido o mesmo padrão em todas as minhas decisões e escolhas… e como tal, tenho-me dado mal. Valem sempre pela experiência, atenção! Se há coisa que sou e gosto de ser é optimista e portanto, tento sempre retirar uma lição de qualquer experiência menos boa.



Excluindo os namoricos da adolescência, pois realmente não podemos dar-lhe importância, o meu padrão começou de forma suave, suavemente com o meu primeiro namorado a sério, aos 18 ou 19 anos.


PADRÃO: Falava constantemente na ex-namorada; amuava sempre que não lhe dava a atenção que queria (ou seja, tinha de estar sempre disponível).


Aquilo durou para aí uns 3 meses e porque eu era de facto muito ingénua. Quando um homem fala constantemente numa ex (e de preferência mal) é sinal que ainda a quer. Vão por mim, a relação terminou no dia em que ele me contou que a ex lhe tinha ligado porque queria encontrar-se com ele, o gajo foi (sem me contar, óbvio) e veio extremamente f*d*do porque ela só lhe quis devolver umas coisas que ainda tinha dele.

Um ano e pico depois, conheço o que se tornou o meu segundo namorado.
Neste caso, penso que não tinha motivos para me preocupar. O tipo era bem mais velho que eu. Ele tinha já 29 anos, eu só tinha 21. Pensei cá para mim que com aquela idade, já devia saber o que queria. Bom, na bagagem, ele trazia uma relação de 6 anos, terminada 2 anos antes. Por mera precaução, quando começamos a sair mais amiúde, perguntei-lhe como se sentia em relação a isso. A resposta foi simples “Já se passaram 2 anos.”, com aquele ar de “Por favor, é mais que passado.” Bom, para mim isso bastou. E a verdade é que nunca me falou nela. Resultado, namorávamos há 7 meses quando ele soube que a ex estava novamente livre e acabou comigo com um simples “Preciso de um tempo”. 4 anos depois… ainda me pergunto quanto mais tempo ele precisa, porque nunca mais me disse nada. ;-D

Meses depois, não posso precisar quantos, mas creio que meio ano, conheci um rapaz nas férias, também ele a rondar os 30. O caso era ainda mais gritante: 12 anos de relação, terminada meses antes. Era Verão (e eu não acredito na duração dos romances de Verão) e portanto pensei que mal faria sair com o rapaz por uns tempos. Bom, não chegou ao mês. Não aguentei quando me comparava constantemente à rapariga, sempre a meu favor, claro, mas ainda assim… (PS: Este é o tal que casou este Verão e ainda não me esqueceu! Eheheeh Animal…)

Depois disto, passaram-se mais de 2 anos, quase 3, até voltar a sair com alguém. É aqui que entra o R., o tal que me fez a vida negra durante meses.
Fisicamente, é tal como eu gosto, mais para o fortezinho e bem mais alto que eu. Eu tinha 25, ele quase 30. A coisa começou bem, até descobrir que havia uma filha. Pensei cá para mim “onde há filha, há mãe”. E tinha razão, claro. Nunca se tinham casado, e supostamente não viviam juntos, estavam separados há meses. Mal soube isso, não quis sair mais com ele. Para quê arriscar? Mas, houve uma coisa que eu não esperava e que ainda hoje não tive com mais ninguém: aquela verdadeira atracção física, quando basta um olhar para nos incendiarmos totalmente. Nesse aspecto fomos sempre, até ao último dia, completamente compatíveis. E foi também isso que me fez ficar com ele tanto tempo, apesar de sentir que alguma coisa estava mal. Durante 3 ou 4 meses foi uma relação fantástica. Tirando a óbvia afinidade sexual, havia entre nós uma verdadeira harmonia. Estávamos juntos, estávamos bem. Infelizmente, havia os problemas relacionados com a criança e a má relação com a ex, até que… afinal não havia ex. Ele vivia com ela, nunca estiveram separados. Coisa que nunca entendi porque passávamos tanto tempo juntos, falávamos imenso ao telefone, sms, msn… a toda a hora. Como ele fazia, eu não sei. Sei que o mundo ruiu no dia em que descobri. A história continua mais um pouco, com ele a sair de casa, a cercar-me constantemente, mas realmente sem nunca ter tido intenção de a deixar. Na verdade, mudaram de casa e de freguesia. Hoje, vive a uns 200 mts da minha casa. J
Foi a relação que mais dificuldade me deu para a superar. Até porque mesmo vivendo assumidamente com ela, a tão pouca distância de mim, nunca deixou de me importunar. Mas, realmente chegou uma altura em que estava tão farta e desejei-lhe entre outras coisas que ele morresse. E então, ele parou. (5 meses depois, nova carga… mas nunca mais terá a força que já teve.)

Entretanto conheci o P., mas não tivemos tempo de criar laços, devido à distância geográfica. No entanto, admito que ele devolveu-me a fé nos homens. Porque sinto que foi sempre correcto comigo, não disse o que não sentia, não me enganou, enquanto esteve comigo, realmente esteve comigo.

Mas, lá está, por muita boa vontade que se tenha, chega um ponto que começa a ser realmente difícil viver as coisas com o mesmo ânimo e expectativa de outros tempos. No entanto, eu acredito que é possível e faço os possíveis e impossíveis para arrumar bem direitinha toda a minha bagagem, de modo a que ela não me caia em cima a qualquer momento.

Recentemente, conheci um homem, que à partida personificava tudo o que sempre quis: bonito, inteligente, culto, viajado… Esse tipo de pessoa faz-me sentir uma menina e eu gosto disso. Porque já tenho de ser uma mulher independente durante 90% do tempo, e sabe-me bem entregar as rédeas a alguém, de vez em quando. Bom, o padrão… mais uma vez. Havia uma ex, havia bagagem mal-arrumada e, no final, fiquei eu, novamente de mãos a abanar, porque quis ficar e ver no que ia dar. Ele disse que nunca mais voltariam, mas o certo é que eu sabia que ela ainda habitava na cabeça e coração dele. E como tal, um belo dia, numa hora falámos de um futuro encontro, na outra no final de tudo, porque ela tinha voltado. Neste momento, ando a lamber as feridas do orgulho ferido, mas nada que eu não saiba já fazer na perfeição.

E é assim… chego aos 26 anos, com 1 bagagem constituída por 5 malas, umas maiores outras menores e dou por mim a pensar que realmente não preciso de mais. E a pensar, como é que se mudam gostos, prioridades e hábitos… de forma a mudar o padrão. Sinto que tenho de mudar eu própria e isso não me agrada nada, porque sempre gostei de mim tal como sou.

Gosto de olhar para mim e sentir que ainda sou uma menina, mas não de pensar que sou uma tola ingénua que cai sempre na mesma esparrela. No entanto, o meu medo de ficar diferente, amarga e triste, desconfiada, é tão grande, que continuo a preferir viver os momentos enquanto posso e sofrer as consequências depois, que deixar de viver alguns poucos momentos bons para não viver, simplesmente.

Este post não é uma cantiga da carochinha. Não espero convites nem declarações e tampouco palmadinhas nas costas. Simplesmente, é uma constatação minha do resultado de todas as minhas aventuras na minha curta vida. Se o resultado é positivo? Espero que sim. Espero da próxima vez, continuar a confiar e a acreditar… mesmo sabendo que poderá resultar mal.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Afinal havia outra!

Parece que a minha vida real está a mudar-se de malas e bagagens para a virtual.

Geralmente, acham-me sempre uma pessoa fantástica, inteligente e até… ai! como é que era?... ah, já sei!... descontraída! Sim, nunca encontraram ninguém como eu… mas no final voltam sempre para as ex que lhes faziam a vida negra, que lhes f*d*am o juízo… enfim, cosas de la vida!

Na verdade, coisas da minha vida… porque isto já é um padrão! É quase como os meus acidentes de carro! Existe um padrão! De três em três anos lá vem novo estouro e uma reparação de me fazer vir as lágrimas aos olhos… o custo, não a reparação. Aliás, choro mais a ver a conta, que propriamente a espatifar-me no muro e rails!

A outra….

Ontem, a ler um post das gajas boas, vou para comentar e descubro… que já comentei! Yes! Mal abro a caixa dos comentários vejo lá um da Babe. E pensei “Olha, é desta que estou mesmo cácá! Não só não me lembro de já ter lido este post, como nem me lembro de o comentar.” Mas, os neurónimos da Babe (Certificada) ainda tinham um réstio de força e… usaram-na para me fazer perceber que… Afinal há outra! Mas não é Certificada!

Por isso, sempre que virem um comentário da Babe… não sou eu! Não mandem beijinhos nem flores a pensar em mim. Os meus ficarão assinados como devem ser: “Babe Certificada”!

Isto para dizer… que Babe há só uma! Sim, sou fantástica, inteligente e… descontraída! (Agora já falo da vida real, não da virtual.) E nunca serei uma cabra que faz a vida negra aos gajos, que os controla, que lhes faz cenas de ciúme e exige provas de amor estapafúrdias constantes… porque eu sou uma gaja a sério, independente e equilibrada e com respeito pelos outros. E quando gosto, faço tudo para agradar, não sou egoísta! Posso não ser boa cozinheira (nem gosto de comer o que cozinho), nem passar a roupa devidamente a ferro, nem apreciar jazz ou conduzir a alta velocidade como se estivesse numa pista, mas sou uma excelente pessoa e não é por acaso que… Sim, sou Certificada!

(Peço desculpa pelo desabafo… mas a m*rda do orgulho ferido custa a sarar!)

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Bases para um casamento feliz!!! ehehehehe

Domingo passado, a passar os olhos pelo “24 horas”, deparo-me com um artigo sobre a namorada do Vítor Baía. Não lhe dei muita atenção, até porque não aprecio o tipo de jornalismo que se lê neste jornal. No entanto, já não é a primeira vez que vejo neste tipo de imprensa, artigos sobre esta nova relação. O que me revolta… bem, não revolta porque realmente não me incomoda, mas irrita-me aquela constante insinuação que ela era empregada numa loja até conhecer o gajo.

Outro caso, é o daquele actor/ modelo José Fidalgo, que casou recentemente com uma mulher mais velha 14 anos e empresária. Há sempre a menção dos bens da senhora, como se ela não fosse nada sem eles.

Em todos os níveis sociais há snobismo, elitismo… chamem-lhe o que quiserem. Se um jogador de futebol casa com uma modelo, não há nada a apontar. Se ele casa com uma empregada de café, há a constante (leve) insinuação de que ela subiu na vida através do casamento, como se de uma interesseira fosse. Então, se engravida é quase a cereja em cima do bolo, é a prova que faltava do interesse dela.

Jogador de futebol com modelo ou actriz – aceitável

Jogador de futebol com empregada de mesa – interesse

Actriz ou modelo com empresário – aceitável

Actriz ou modelo com trolha – interesse

Mas, se ao menos isto acontecesse apenas com personalidades públicas! A verdade é que é em todo o lado. Por exemplo, eu, como empregada de escritório que sou, não interessa se bonita e inteligente, com um nível de cultura aceitável, não posso aspirar a mais que um casamento com um técnico de informática ou contabilista. Se me casasse com um empresário seria sempre apontada como tendo feito “um bom casamento”. (Não interessa se realmente gostasse dele, independentemente do dinheiro do homem.) E, casar com um trolha é como se descesse de nível. Trolha casa com costureira, licenciado com licenciada…

Em conversa com uma amiga, ela diz-me que é algo “natural”, se lhe podemos dar esta palavra, pois no caso das modelos, por exemplo, elas atingem um nível em que são desejadas por todos os homens. Não interessa se não dizem nada de jeito, se não sabem somar 2+2… todos os homens as querem, pela sua beleza, sensualidade e poder de atracção. E isso faz com que tenha maior leque de escolhas. O homem terá de se sobressair para a poder conquistar, e sim, o dinheiro é poder!

Os próprios homens sabem que têm de ter algo que os faça parecer superiores. Se tiverem dinheiro, terão de ser mais espertos, mais sedutores que os outros. Eles sabem que ao terem poder, já podem exigir mais, podem pretender uma mulher que seja inalcançável aos olhos da maioria.

Imaginem o Cristiano Ronaldo. Ele é bonito do pescoço para baixo. Se não fosse jogador de futebol e cheio de dinheiro, se fosse um simples empregado de armazém, que se cruzava com a Merche Romero, acham que ela olharia 2 vezes para ele? Não. Até acredito que poderia vir a gostar dele, mesmo sem aquele poder todo, caso o conhecesse há muito tempo através de amigos, mas ela está num patamar em que pode exigir homens famosos ou endinheirados e portanto, não irá perder tempo com alguém supostamente inferior a ela (mesmo que seja outra sem nada de inteligente para dizer).

Infelizmente, é também por isso que a maioria dos casamentos ou relações terminam rapidamente. Ao levarem apenas em conta pormenores como é bonita, elegante e sabe estar; boa na cama e mesmo gosto musical, “posso apresentá-la à família que não passarei vergonhas” e esquecendo pormenores como “é egoísta e insensível, mal-humorada e exigente”…

São muito poucos os que não ligam a esses pormenores. O ideal mesmo é uma senhora em público e uma p.u.t.a. na cama! Se ela se preocupa com o bem-estar dele, com a felicidade dele… é secundário. O importante mesmo é que se possa levá-la a qualquer lado!

(O mesmo para as mulheres, óbvio!)

domingo, 30 de setembro de 2007

Ciúme

Não era este o tema pensado, mas já que me fizeram a sugestão, vou pensar já aqui e agora sobre o ciúme.


Não é que escreva muito bem, mas geralmente gosto de pensar primeiro antes de passar para o blog. Hoje, não. Hoje, o que aqui escrever saiu na horinha, ok? Por isso, perdoem lá qualquer coisinha.


Não sou por norma uma rapariga ciumenta. Considero que tive uma boa educação e formação moral e psicológica, uma família presente e carinhosa, amigos nunca me faltaram, sou sociável qb... enfim, equilibrada. Digo isto porque grande parte das pessoas que se deixam levar pelos ciúmes, têm, a meu ver, uma carência afectiva e um sentimento de inferioridade visiveis.


Já senti ciúmes, sem dúvida. Quando? Quando me senti insegura dos sentimentos da pessoa com quem estava. Os ciúmes não são sinal de amor, são sinal de medo.


Um exemplo real: recentemente envolvi-me com um rapaz com quem não podia estar frequentemente, pois ele trabalhava bastante longe. Pela lógica, deveria sentir alguma insegurança, mas não. Esta pessoa pautou-se sempre pela sinceridade e nunca me deu motivos para duvidar do que me dizia. Senti por ele muitas coisas, mas ciúmes não.


Depois, uma nova relação e desta vez, sim, senti ciúmes. Porquê? Porque ele não estava a 100% comigo e eu percebi isso. Não tive tempo para me apaixonar, mas os ciúmes aparecerem desde quase o primeiro encontro. Não tive "capacidade" para o seduzir e prender ainda que durante uns dias. Aliás, esta pessoa hoje está com alguém extremamente ciumenta, segundo o próprio, e insiste em convencer-se que ela é louca por ele. Eu não compro essa. Simples!


Não meço o grau de amor ou paixão pelos ciúmes demonstrados. Ainda que nos saiba bem sentir da parte do nosso parceiro alguns ciúmes, unicamente porque isso nos assegura que não somos para ele um dado adquirido. Ainda a título de exemplo: ontem, durante o almoço com a minha família, a minha SistFixe estava a falar de um episódio na empresa onde trabalha e mencionou que um colega de trabalho, para disfarçar um caso que tem com outra, mandou-lhe umas piadas às quais ela reagiu no gozo. O meu cunhado, não ficou propriamente chateado, mas disse logo que era um grande descaramento do fulano, pois atéo conhecia, blá, blá, blá... A minha irmã, interpretou aquilo como algum ciúme e apercebi-me de um sorrisinho malandro na cara dela. Provavelmente, contou aquele episódio com o propósito de provocar uma reacção no marido.


Uma das faces mais visivéis do ciúme é a desconfiança eterna. Por muitas provas que se dê da fidelidade e sinceridade, o ciumento duvida sempre. Tem a necessidade absoluta de saber tudo e de controlar cada passo do companheiro. E, mesmo não encontrando nada susceptivel de causar dúvida, continua sempre desconfiado.


Pessoalmente, não lido bem com isso. Detesto sentir-me controlada e por vezes sou mal-educada quando acho que me fazem demasiadas perguntas sobre o que fiz e com quem fiz. A verdade é que ao ser assim, também jálevei por tabela, pois fui a última a saber e nem sequer estava à espera. Entendem?


Quando gosto, sou carinhosa,sou atenta, estou presente. Quero que o meu parceiro seja feliz e esteja bem ao meu lado. Produzo-me para que ele me ache mais atraente a cada dia que passo. Às vezes, apercebo-me de alguma falha quando me estão a contar as coisas, mas nãopasso logo ao ataque. Espero por mais desenvolvimentos, vou sondado com calma. Lá está, já reagi tarde de mais em alguns casos, mas prefiro pagar por confiar que deixar de dormir por desconfiar.


O ciumento nunca tem paz de espírito, nunca consegue aproveitar realmente os bons momentos, não consegue entregar-se na totalidade, não consegue ser um amigo a sério. Uma mulher, por norma, está atenta às amigas quando o namorado está presente, mas não se passa com qualquer brincadeira inofensiva. Uma mulher ciumenta evita sequer reuniões sociais por sentir que lhe vão tentar "roubar" o namorado. Quando muito aceita saídas com outros casais.


Mais uma vez, lembro-me de um caso real, em que ele diz que nunca saiem, ficam sempre em casa, embora conheçam N pessoas e locais. Porque será?

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Homens? Não, animais...

Hoje, não está a ser um dia normal. (ponto, parágrafo)


Nem vou contar a primeira parte porque ainda estou em semi-choque. Ele há cada um! Mas, como disse antes "Been there, done that". É claro que a idade... devia amadurecer-nos. Enfim... Nem sei se rio ou se choro!


A segunda parte...


Bom, ainda ontem a escrever o post sobre o medo de arriscar novamente, onde mencionei o tal que me fez em pedaços há uns largos meses atrás e hoje o tipo aparece-me à frente. Veio cá fazer um serviço qualquer e eu só o vi na hora de pagar. A minha primeira reacção foi o choque inevitável de quem não vê há imenso tempo alguém que tanto nos marcou, mas espero não ter transparecido isso. Peguei no papel, fiz a conta, dei o troco e mainada. Como se nada fosse. E, felizmente, nada foi. 10 minutos depois já estava novamente ocupada com a primeira parte do meu dia, a tal do semi-choque.


15 minutos depois, mais coisa menos coisa, toca o telefone do escritório e eu atendo, distraidamente.


- Posso dizer 2 coisas?


- Como? Ah, sim, diga. - julgando que era um cliente e a tentar lembrar de quem seria a voz.


- Sabes quem fala?


- Ah! Só um momento. - Olho para o visor do telefone e o número não me diz nada - Pois... acho que... - E fez-se luz. Nem quis acreditar. - ... Sim, já sei.


- Só queria saber se sentiste o mesmo que eu?


- Não sei o que sentiste...


- Dor no peito, tremores...


- Não, não senti. (Mentirosa... ehehehe) Talvez alguma surpresa, mas nada disso.


Ou seja, realmente senti isso, mas foi pelo choque. Quanto ao resto, já passou. No entanto, aqui o jovem, não sei o que lhe deu, pôs-se a falar que nunca quis fazer-me mal, que pensava em mim todos os dias, blá, blá, blá...


Foi bom, sabem? Perceber que já não me fazia diferença. Quanto mais ele falava, menos eu queria ouvir, menos me interessava. Perguntou se ainda o odiava. Não, não odeio. Ele cada vez mais me é indiferente e constatar isso faz-me ficar emcionada. Estranho, não é? Mas relembrar cada minuto de 6 meses de mentira, traição, engano e perceber que já não me dói o peito... até emociona.


Então, despachei-o. Ele estava a dizer que acreditava que um dia ainda estaríamos juntos. Eu respondi para ele poupar as palavras, que elas já não faziam mossa (ou qualquer coisa assim). E foi lindo!


Depois, não há 2 sem 3, recebo uma sms de um marmanjo que conheci há anos e com quem tomei um café no inicio do ano. O tal que disse que voltar a ver-me foi reavivar todos os sentimentos que teve por mim e depois, perante a minha recusa, confessou estar de casamento marcado para o Verão. Homens? Não, animais!


Aqui há dias mandou uma sms a perguntar como estava. Respondi que bem. Mandou outra a convidar-me para um café. Nem respondi.


Hoje, pergunta-me como estou e a minha resposta é esta:


"Olá. Está tudo, obrigada. E ctg? Acho um bocado estranho contactares-me. Não tinhas casamento marcado para o Verão? A tua namorada ou esposa não iria gostar, não achas?"


A bela da resposta:


"É estranho sim, mas o facto é que não és uma mulher fácil de esquecer."


Homens? Não, animais...


'Dasse!

BoaNaCama

Estas gajas...! Arghhh!!!

Aparentemente, a minha fama já vai longe. Pessoalmente, estou a tentar lembrar-me de um dia em que me tenha apagado ao ponto de não saber que estive numa cama com 2 gajas, porque vieram dizer-me que sou Boa Na Cama!!! 2 gajas???



E ainda por cima, para não ficar mal, tenho de concordar (e eu concordo, claro) e esclarecer o motivo de ser BNC. Ou seja, elas dizem que sim, mas não dizem porquê?



Ora bem, dizem que sou boa na cama, mas não dizem a fazer o quê. Dormir não pode ser porque já postei mais que uma vez que, acompanhada, não sou nada boa, pois mexo-me imenso. E se elas sabem que sou boa, é porque eu estava acompanhada, certo?





Mas, pensando bem, eu dou bastante uso à minha cama. Eu durmo , leio, como (...na minha cama é mesmo comida...), faço exposição de roupa logo de manhã, choro, falo ao telemóvel, penso, dou murros... Lá está... até aceito que digam que sou boa. Agora, como é que elas descobriram... isso é que já não sei.


(De repente... fez-se luz!)


Nãooooo!!! Vocês referiam-se a actividades sexuais???!!! NA MINHA CAMA??? Claro que não. O meu pai dorme no quarto ao lado. (Não é que eu não gostasse... ehehehe)


PS: Já agora, nesse aspecto, parece que sim, que sou BOA! ;-DDD



quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Aceitar que perdi

Li um texto comovente num blog que visito com frequência sobre o medo de voltar a gostar de alguém, fruto das muitas desilusões e amarguras que passou.


Quem me "conhece" desde o meu primeiro blog, terá ainda na memória, uma situação deveras complicadíssima que passei devido a uma relação que tinha tudo para ser mal-sucedida. Infelizmente, dei tudo o que tinha e não tinha dentro de mim por essa pessoa, vivi de falsas promessas e esperanças infrutíferas. Afastei-me por diversas vezes dessa pessoa, para voltar outras tantas. Nada ia mudar, mas eu queria convencer-me que sim. Porque era mais fácil enganar-me com a esperança que daquela vez ia resultar, do que sofrer diariamente e lutar para esquecer e andar para a frente.


Apesar de tudo, uma ideia permanecia num cantinho quase escondido da minha mente: eu havia de sair sali e ser feliz, com ou sem ele. Sabia que seria assim. Sabia que um dia eu iria fartar-me de tanta desilusão e depois disso nunca mais o quereria ver à minha frente. Porque eu não gosto de sofrer em vão. Maça-me, aborrece-me... sentir-me tão fraca, tão dependente dos caprichos de alguém.


Hoje, quando vejo alguém nesse estado de dependência, acreditando que é amor e que tudo vale por ele, cedendo constantemente aos caprichos, tendo noção que nada vai mudar, mas incapaz de fazer algo contra isso... eu não condeno. Não posso. Been there, done that.


Acho que, em grande parte dos casos, o que nos prende é a nossa dificuldade em aceitar que perdemos. Não, não é o "amor" que nos faz tentar e tentar, e voltar sempre. Até nós temos noção (ou pelo menos a dúvida) de que ali já não existe um sentimento tão bonito. Vejo, reconheço porque vivi, que é uma teimosia em não aceitar que não resultou. Que, naquela relação, fomos nós que perdemos.


Depois de situações destas, e no meu caso particular, fica sempre o medo de voltar a passar pelo mesmo. Não querer amar, para não voltar a sofrer. Pois eu... espero que não seja só da idade, espero ser sempre assim, sinto-me capaz de me entregar totalmente, viver intensamente cada nova relação... Também julguei que não voltaria a confiar, mas confiei. E exigi sinceridade, respeito e honestidade. Sinto que tive tudo isso. Mas, mesmo que não tivesse, mesmo que haja a dúvida... sei no meu íntimo, que nada é eterno e ninguém morre de amor. Sei que no final... o tempo realmente ajuda a superar.


Para essa jovem que tem medo de sofrer... não tentar é como não viver.


E para quem, hoje, vive amarrado a uma relação de dependência... basta querer, que melhores dias virão.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Comunicado

Meus Caros,


Aproximam-se grandes mudanças... ou não! Como sabem esta á a minha última semana sózinha neste enorme pequeno escritório. Na próxima Segunda-feira, terei uma assistente para poder dar ordens! Ah! Vida boa... ehehehe... ou não! Ou seja, embora já esteja quase a caminho um novo computador só para mim, a verdade é que, nos primeiros tempos, terei muito trabalho, se não for mais a dar ordens, o que me impedirá de postar diariamente as usual.


Sei que ultimamente já não ando muito presente nos vossos blogs... sabem como é, à noite tinha outras actividades (cof, cof) e como andava mais ocupada por aqui, tornava-se dificil. Mas, things are about to change, e por isso, tentarei compensar. Porque vocês fazem-me falta!



Entretanto, fica aqui uma forma gira de saberem quando estão bloqueados por alguém no msn. Atenção! Quem me facultou esta informação, avisou-me que nem sempre é fiável, mas quando há suspeitas... sempre pode servir.


http://www.checkmessenger2.net/pt/s/check-messenger


Big girls don't cry


Será que não?


A forma como cada um reage às surpresas que a vida nos prega, mostra aquilo que somos e do que somos feitos. A forma como cada um reage é apenas uma face visível da nossa verdadeira essência. No entanto, seria errado da minha parte insinuar que quem se deixa levar pela tristeza é mais fraco que eu, pois por vezes é precisa mais coragem para demonstrar a nossa fraqueza do que para escondê-la, pois de seguida as forças terão de ser a dobrar para nos voltarmos a erguer!


Eu sou avessa a demonstrações de fragilidade em público. Até com as minhas compinchas... falo dos meus problemas e das minhas tristezas, mas dou sempre um ar de "It's all ok. Don't worry.", pois não quero preocupá-las nem aborrecê-las, nem que me aborreçam a mim com sucessivas "palmadinhas". Se tiver de chorar, há-de ser no secretismo do meu quarto, sem olhares curiosos. No entanto... até eu já colapsei e chorei no "colo" delas. Terei parecido mais humana, nessa altura?


E quando o problema é o fim de uma relação? Aquele momento chocante em que nos damos conta que é o fim? Não chorar é sinónimo de não sentir, não se importar? Pela parte que me toca, não chorar é não pensar, é não me deixar abater. Mas, diz-me a experiência, tem de haver um bom choro para assinalar a tristeza que sentimos com o fim e só depois, tudo parecerá mais brilhante, como um jardim depois de uma chuva de Verão!


Tenho visto estes casos na televisão de crianças desaparecidas e das mães (culpadas ou não) que não demonstram se sentem dor e tristeza. Não quero sequer focar esses acontecimentos, mas admito que me choca a não demonstração do desespero que qualquer mãe deveria sentir se um filho desaparecesse! Sentirão elas menos, apenas porque não choram?


Mas, o choro... não deve ser sinal de fraqueza, pois não é mais que uma forma de aliviarmos a pressão que existe em nós. O que fazemos depois disso é o que nos identifica! Por isso, meus amigos/ minhas amigas, se vos apetecer chorar façam-no. Com os amigos, com a família, sózinhos... não interessa, apenas façam-no. E depois... vão às compras, ao ginásio, ao café... o que quiserem, desde que vos faça sentir melhor! (PS: Sexo também é bom.)


terça-feira, 25 de setembro de 2007

A saga das entrevistas

Bem, tem sido uma experiência muito interessante. Como entrevistadora devo ser uma nulidade porque gostei das candidatas quase todas, embora me aparecessem algumas situações com alguma piada.


Como eu já tinha dito antes, começa-se a saber que estamos a contratar. Então, anteontem, apareceu-me aqui uma gaja (em modo perjurativo) a achar-se grande coisa. Deixem-me explicar: enquanto foi casada era vizinha do irmão do meu chefe, então conhecia-o de vista. Os sogros têm uma oficina de carros e o irmão do chefe costumava ir lá. Ou seja, por esse motivo, ela chega aqui, eu pergunto para que é e ela olha-me de modo superior e pede para falar com o meu chefe. Ora bem, imaginem que o chefe se chama António. Ela pediu para falar com o Tó, como se amigos fossem. Ele não estava e eu perguntei se podia ajudar. Ela disse-me que tinha ouvido falar do emprego e entregou-me um curriculo muito bem feito, não fosse o facto de ter rasurado algumas partes. E ainda diz como se isso valesse alguma coisa "Sou a ex-mulher de..."


Entretanto o chefe chega e ela volta a ignorar-me e põe-se logo "Olá! Como estás?..." O chefe cumprimentou-a mas não deu muita confia. E disse-lhe logo que as contratações eram comigo. ihihih Toma lá uma! E depois de ela ir, disse-me para não a considerar! Toma lá mais outra!


Ontem, aparece-me um senhor com a filha. Também tinham ouvido falar e nada como tentar, certo? O pormenor é que quis ele falar e nem dava hipótese à rapariga. Quando perguntei sobre um currículo, ela diz baixinho que não tem e ele logo "Para que tem de ter currículo? Ela nunca trabalhou, não sabe fazer nada!". Sim, lindo... vou logo contratá-la só por isso. Pedi para preparar um e enviar-mo ou trazê-lo e ela ficou um bocado aflita como se fosse uma coisa do outro mundo. E o gajo "Não pode ver já se ela serve?" Mais parecia que estava a concorrer para o cargo de limpeza e não de escritório. Ao contrário do que o senhor julgará, é preciso alguns conhecimentos, mas enfim... Disse à rapariga para me ligar às 18h. Ela assim fez e pronto, sem o pai a interromper lá consegui percebes que a rapariga até sabe umas coisas e até já esteve a trabalhar numa padaria em part-time. Os pais, às vezes, julgam estar a fazer uma grande coisa e no final ainda pioram as coisas.


Hoje, a última entrevistada, deve estar a chegar. E depois dela, as ordens são para dizer que o lugar está ocupado, porque já temos muito para pensar e escolher. Na próxima Segunda feira, lá começa a nova era nos meus domínios.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Tenho ouvido ultimamente uma frase, dirigida a mim, claro, à qual acho imensa piada:


- Anda um pai a criar uma filha para depois ela...


Primeiro, não é o meu pai que a diz. Segundo, não posso terminá-la... pois pode ter variados fins.


A minha resposta é uma constatação "As boazinhas não se divertem". Constatação minha, após muitos anos a seguir as regras. Cumpri-as sempre e quando não o fiz paguei caro... mas também me diverti imenso. E hoje dou por mim a fazer coisas que há 5, 8 anos eram impensáveis. Porquê? Porque eu era uma doce menina sonhadora, uma ingénuazinha, uma duhhhzinha... E hoje, embora continue com uma certa dose de sonhos na cabeça, já não espero tanto das pessoas, ou pelo menos mentalizo-me mais para o facto de não serem o que eu desejo e espero. Dessa forma, ando a aproveitar as coisas boas, sem medo de me magoar, sabendo que pode vir a acontecer, mas que eu serei forte para superá-las.


Por isso, sonhar é bom, ter objectivos também. Mas enquanto o fazemos... porque não divertirmo-nos um pouco???



Bom fim-de-semana!

Cunhas

A partir das 9h comecei a ligar ao people que mandou currículo para marcar as entrevistas. Depois de ontem, a ordem é para acelerar e na próxima Sexta tenho de ter alguém. E porquê?


O centro de emprego tem um acordo com um gabinete qualquer do centro social cá da terra. Esse gabinete é informado das propostas de trabalho na zona e tendo alguém que se enquadre no perfil, manda-o como candidato. Ou seja, ontem liga-me uma moçoila a candidatar-se e eu fiquei com o contacto dela e a promessa de lhe ligar para marcar a dita entrevista. Quando chego do almoço o chefe vira-se para mim e pergunta se o nome XYZ me diz alguma coisa. Eu respondo que sim, que é uma candidata ao emprego. E diz-me ele que a moçoila é filha de um tipo que trabalhou com ele há 20 anos mais ou menos e que o tipo ligou-lhe a meter a cunha! Coisa que o lixou bastante porque se ele quisesse fazer favores desses não pedia ninguém ao centro de emprego.


Percebemos logo que vai ser um instante para se saber que a nossa empresa precisa de alguém para o escritório e já estou a ver o cenário: os amigos e pseudo-amigos a tentar meter a cunha.


O meu chefe descalçou bem a bota: atirou a responsabilidade da contratação para mim. Típico! Mas não me importo, existe um perfil traçado da pessoa que pretendemos, quem mais se aproximar fica com o emprego, independentemente de quem são os pais, tios, avós...


Quando a cura mata o paciente

Desde que sou maior de idade (eu ia dizer adulta, mas creio que ainda não atingi esse patamar... eheheh), sempre que fico contipada, com dor de garganta, espirro ou pingo no nariz (essas trenguices que só servem como desculpa para faltar ao trabalho), não faço nada. Ou seja, não vou ao médico, não vou à farmácia... NADA! E costuma resultar. Ao fim de 3 dias os sintomas começam a diminuir. Trato a doença com indiferença e ela vai embora amuada.


Desta vez, pensei fazer diferente. Da suposta forma mais correcta. Senti a garganta a arranhar, fui à farmácia. No dia seguinte, tinha pingo no nariz e sensação de ouvidos tapados com uma rolha. E a dor de garganta manteve-se.


3 dias depois, limpo o nariz de hora a hora, dói-me a garganta, mal ouço e para cúmulo dos azares reagi aos medicamentos da pior forma... nem digo... é muito mau... ok, se estão a comer, não leiam... estive sentada na sanita 10 minutos!


Resumindo e concluindo, ontem á noite deixei os medicamentos e aposto o que quiserem que amanhã estarei muito melhor!

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Mulher limpa

Não existem mulheres feias, apenas preguiçosas e descuidadas.

As mulheres, muito mais que os homens, têm ao seu dispôr uma leque variadíssimo de opções, para todos os gostos e bolsas, que lhes permite ficarem muito atraentes. Desde produtos de maquilhagem, a roupa própria para cada corpo, e mais um sem número de ferramentas, todas criadas com o mesmo objectivo: embelezá-la.


Infelizmente, apesar de termos todas estas opções, não faltam mulheres que, embora naturalmente bonitas, se tornam feias devido ao desleixo. Independentemente do estilo de cada uma, seja clássico, informal, desportivo há 3 pontos essenciais que devemos respeitar acima de tudo: cabelo, unhas e pele.


Uma imagem limpa é a base de qualquer estilo!


(Tentarei ser clara, mas vou falhar redondamente, a começar pelos termos técnicos, mas vocês são inteligentes e chegam lá.)


CABELO


Para quem usa coloração permanente no cabelo, sabe perfeitamente que ao usar um tom completamente diferente da cor natural do cabelo, deve ir com frequência retocar as raízes. Não há coisa mais nojenta de se ver que um cabelo loiro e umas raízes de 3 cm pretas! Mete nojo! Dá a impressão de sujidade! Parece que não se lava! Não sei o que se passa na cabeça de algumas mulheres que insistem em ter um cabelo tão claro, quase branco, e depois não poêm os pés no salão durante meio ano.


UNHAS


Outro aspecto que suja a imagem de uma mulher. As unhas para serem bonitas não precisam de estar pintadas. Basta que as tenham limpas e cortadas com o mesmo tamanho. Vejo constantemente parolas que querem deixar crescer as unhas, mas não as cuidam e elas partem-se. Ora, haverá coisa mais... ia dizer nojenta, mas já disse nos cabelos... coisa mais aporcalhada e vulgar (dá-lhe forte Babe) que uma mão com 5 tamanhos diferentes de unhas? E quando roem umas até à última e deixam outras com 1 cm???


Ah! Já agora, se as pintam, não deixem que o tempo retire o verniz. METE NOJO ver unhas com bocados de verniz só porque não querem gastar 2€ num frasco de acetona!


PELE


Ai esta deu que falar num blog vizinho! Houve quem se chateasse porque o rapaz não curte bigode nas moças. Desculpem, nem deveria haver motivo para ele dizer isso! BIGODE??? Só se for de leite e para o nosso gajo lamber!

Mulher que se preze não tem sobrancelha única, não tem bigode nem pêra, não tem pêlo na axila nem na virilha ou perna! E quanto àqueles pêlos (vulgo pentelho) naquela zona... deixo ao gosto e critério de cada uma, mas floresta NÃO! Please! Ah! E tirem-nos em casa ou estétecista, e não na praia, com as pernas abertas e de pinça em riste!



Sempre que me dá a preguiça, vem-me à cabeça a seguinte imagem:


Um acidente (de carro, de trabalho... qualquer coisa que me faça precisar de assistência), eu estou com o cabelo com uma cor péssima, oleoso ao máximo, cheio de pontas estragadas, não faço a depilação há 1 mês e as unhas ainda têm o verniz vermelho com 1 semana (já estão a ver... a meio da unha) e... sou assistida pelo médico mais bonito do serviço!


Agora pensem: quais são as possibilidades de aquele homem olhar para mim e ver uma mulher? No mínimo ele diz "Não é comigo, mandem para a clinica veterinária!"

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Comia-te toda

Aposto que já se perguntavam onde eu andava. (Ao menos finjam que sim e abanem a cabeça! É preciso dizer-vos tudo?) Bem, eu andei por aqui, no escritório a trabalhar e a fazer asneiras. (Naturalmente...) Asneiras sim, porque apaguei uns ficheiros numa tentativa de fazer uma limpeza. O mal é que eu usava os ditos e agora a bronca toda é que não tinha cópias externas, o que significa que o que nem sequer estava imprimido, foi-se... Estou tão lixada! Isto tudo por causa da trovoada! Passo a explicar. Segunda-feira, pelas 8h30 da manhã o chefe aconselha (e muito bem) a Babe a desligar as suas ferramentas de trabalho (e lazer) porque estava a trovoar bastante. Fiquei um pouco chateada porque eu estava a escrever um post na altura, mas lá fiz. O mal é que não desliguei a ficha do telefone. Ou seja... estão a seguir? Os telefones foram abaixo (nada de extraordinário), mas quando voltaram, passadas umas horas apercebi-me que: o fax (aparelho) estava KO; o router (que afinal não é com 2 Ó's) cheirava a queimado; troquei o fax e afinal o problema ia além do aparelho; vieram trocar o router e além disso também foi necessário trocar a placa de rede. Por causa de não ter desligado um fio, fiquei sem net e muito lixada, porque tive de trabalhar a sério!


E o que isso tem a ver com o título?


Simples. Nada. Ou melhor, o título tem a ver com o post do dia, mas não com o texto que acabei de escrever. Qualquer coisa assim. Peço desculpa mas estou com dor de garganta. Espero estar melhor no fim-de-semana, comprometi-me a fazer uns trabalhos que exigem toda a minha capacidade física. Ah! E por falar em fim-se-semana, no Sábado vou começar com as minhas massagens anti-celulíticas. Sim, parece que as primeiras são terrívelmente dolorosas, mas aos poucos veêm-se alguns resultados. Claro que se bebesse bastante água, fizesse uma alimentação equilibrada e algum exercício físico talvez não fosse necessário. Claro!


E mais uma vez isto não tem nada a ver com o título nem com o post. Vamos a ele!


Li, ontem, no 24 horas que piropos podem levar à prisão. Ou seja, vai uma babe a passar por um local propício a piropos (obras, por exemplo) quando leva com um "Sobe aqui para a grua". Pimba! Participação às autoridades, pedido de indemnização por danos morais e o moço que apenas estava a dar instruções ao colega, fica de mãos à abanar e sem saber porquê!


Depois, passa em frente a uma esplanada, está um jovem a comer um belo frango assado no churrasco e diz "Contigo era até ao osso". Pimba, outra vez! Mais danos morais e mais indemnização e o moço nunca mais quer frango.


Entretanto, passa um cão que vê o frango no prato do moço e ladra "Comigo tomavas era um banho de saliva". Nem o cão escapa e é obrigado a ir trabalhar para pagar a indemnização.


Quase a chegar a casa, passa pelo vizinho gay, que não apreciou nada a roupa dela, dizendo "A tua roupa ficava bem era amarrotada no chão do meu quarto". Não só tem de pagar uma indemnização como o namorado o abandona por julgar-se traído!



Por isso, muito cuidado com o que dizem em público. Segundo o artigo "importunar uma pessoa praticando actos de carácter exibicionista ou constrangendo-a a contacto de carácter sexual" pode conduzir a uma pena de 1 ano de cadeia ou multa até 120 dias!

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Atracção???

A atracção existe. Mas a ideia que tenho (após profunda reflexão de 5 minutos) é que ela é condicionada por vários factores. Além do mais o que serve para a mulher, não serve para o homem.Ficam aqui 4 situações possíveis, vistas por ambos os sexos.


MULHER


Situação 1: Fisicamente nota 10 (bonito, bem constituído, bom gosto), mas não dá uma para a caixa. Mesmo assim, saímos uma ou outra vez com ele. Afinal, ele é mesmo jeitoso e sempre lava as vistas. No entanto, ao fim de 3 ou 4 saídas, já não há como disfarçar a falta de cérebro do tipo, e a beleza dele começa a desvanecer-se a olhos vistos. Da atracção inicial nem sombra. Acabam-se as saídas.

HOMEM

Situação 1: Fisicamente nota 10+ (bonita, boa, boa), mas burra como uma porta. Claro que se sai com ela, de preferência depois do jantar (não vá perder a fome com aquela conversa sem nexo), mostrar a "febra" aos amigos e depois... directos para o quarto. Que interessa se não diz nada de jeito? É boooooaaaa!

MULHER

Situação 2: Fisicamente nota 7 (não é bonito bonito, nem tem um corpo 5 estrelas, mas é atraente no geral e veste bem), e sabe conversar/ estar. Claro que saímos com ele. E ao fim de 1 saída ou 2, tudo nele nos agrada e já parece mais bonito. Tem tudo para resultar. (Para algumas é altura de ver vestidos de noiva.)

HOMEM

Situação 2: Fisicamente nota 7 puxadinha (é atraente, dá para comer e sabe vestir-se), além do mais até diz umas coisas engraçadas. As vantagens de andar com uma miúda assim são: não passarão vergonha quando a apresentarem aos amigos (atraente e sabe falar) e para os gajos que só querem dar umas voltinhas, há outras mais atractivas. Um dia, quem sabe, até podem considerar a ideia de casar ou viverem juntos.

MULHER

Situação 3: Fisicamente... feio, esqueléctico (ou peso pesado plus), veste mal... haverá nota possível? É divertido, boa conversa, inteligente... Se for podre de rico podemos sempre dizer que gostamos dele apenas como amigo e ainda receber uns presentes de vez em quando. Se nem cheta tiver… os padres querem-se divertidos e inteligentes… porque não?





HOMEM


Situação 3: Já pensaste usar véu muçulmano? Ou emigrar?





MULHER


Situação 4: Bonito, bom, veste bem, sabe falar, é inteligente, divertido, romântico qb, rico... MITO!

HOMEM

Situação 4: Linda de morrer, boa, inteligente, divertida, 5* na cama, independente... LÉSBICA!



BOM FIM-DE-SEMANA!




quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Superar as marcas

A 4 de Maio deste ano, este foi o meu post:


"(...) Na vida, todas as experiências marcam, as boas e, especialmente, as más. Quando são experiências a nível afectivo e emocional, essas (más) marcas perduram muito mais tempo, e até que consigamos olhar para elas como simples vivências do passado e não permitamos que elas interfiram no presente, vai alguma distância.
Sou da opinião que quem passa por alguns maus relacionamentos pode acabar de duas formas:
a) a saber exactamente o que quer de uma relação e a reconhecer as coisas boas quando elas estão a acontecer, ou
b) desconfiada, esperando sempre a desilusão e duvidando das coisas boas quando elas acontecem.
Ora bem, isto não é algo que se possa ensinar. Cabe a todos nós tentar reagir da melhor forma. Mas o nosso próprio carácter, o ambiente em que estamos inseridos, e as próprias marcas (sim, que há algumas bem feias) podem dificultar em muito uma constante atitude positiva.
Li algures que é mais fácil ser infeliz que feliz. O meu conselho é este, tudo o que vale a pena tem de ser trabalhado."



Continuo a gostar deste texto. Devia estar inspirada nesse dia.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Café Central


Há uns meses atrás, já não sei a que propósito, o Topo dizia-me que todas as terras, terrinhas, terriolas, têm um café de nome Central. Eu ria-me e dizia que nem todas porque não conhecia nenhum perto de mim. Café Avenida (ou padaria) ainda tinha, Central é que não. Mas, ele dizia que sim.
Ontem, liga-me o motorista de um fornecedor dizendo que estava perdido, se podia indicar o caminho.

- Onde é que está? Diga-me o que tem à volta?

- Olhe menina, estou mesmo em frente ao Café Central!

Comecei-me a rir de imediato e disse ao homem que afinal todas as terras tinham um Café Central. Perguntei aos meus colegas se conheciam o dito cujo e depois de me indicarem onde era, lá fui buscar o homem.

Afinal, até passo muitas vezes pelo estabelecimento, nunca me apercebi foi do nome, talvez porque fosse o verdadeiro tasco, onde meninas bonitas como eu não entram.

E depois, pus-me a pensar onde começa tanta originalidade. Afinal, todos sabemos que não faltam por aí Cafés Central, Avenida,... porque continuam a colocar esses nomes?

Teremos chegado ao ponto que ser original é não o ser, de todo???


Sábado a caminho de Braga (estrada nacional Famalicão-Braga) passo por uma padaria que se chama Peluche III, o que significa que ainda há mais 2, pelo menos. Ok. Ajudem-me. Padaria e Peluche? Onde está a ligação???


Depois temos a loja de lingerie de seu nome Santa Inocência!!! Bolas... ele há cada um...

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Centro de Emprego

Fez quinta-feira 1 semana que pedi ao Centro de Emprego um/ uma funcionário/a para o escritório. A empresa cresceu bastante e sózinha não tenho tempo para tudo. Eu sei que gasto algum nestas coisas do blog, mas acreditem, há dias que mal consigo ler os mails com tanta coisa a fazer. De qualquer das formas, é preciso reeorganizar os serviços e faz falta uma outra pessoa.


A verdade é que não pedi nada de extraordinário, apenas inglês falado/escrito, conhecimentos de informática e preferência por primeiro emprego. Tudo o que eu sabia e era quando cá entrei. E com estas características devem haver, só no concelho, dezenas deles, acadinhos de sair do 12º ano, sem intenção de fazer um curso superior, desejosos de um emprego com horário certo, limpinho e confortável.


Pois... semana e meia depois ainda não tive qualquer pedido de entrevista. Liguei para o Centro de Emprego a perguntar sobre a demora e a senhora que me atendeu disse que uma semana era muito pouco. Vamos lá recapitular. Quantas alminhas não entrarão naquele centro diariamente à procura de trabalho??? E numa semana, já nem me refiro aos pedidos arquivados no PC, não apareceu ninguém que correspondesse ao perfil??? Não houve uma só a quem dessem o contacto da empresa para nos ligar e marcar entrevista??? E querem diminuir a porra das taxas de desemprego neste país!!! E ainda dizem que uma semana é menos que o habitual!!! O habitual é o quê? 1 mês???


Por isso, estão a ver... não querem saber, é o que é! Custa-me a crer que não arranjassem logo 10 pessoas, pelo menos. As aulas terminaram em Junho/ Julho. O pedido foi feito em Setembro.


Alguém me explica o que se passa?

Sô Doutor

Ontem fui ao Sô Doutore Ortopedista, por causa de um quistozinho no pulso esquerdo, que é um chato e me provoca dores e dormência. 3 semanas antes já lá tinha estado e o Sô Doutore, que foi um fixolas, em vez de decidire logo por uma operação, preferiu retirá-lo doutra forma, ou seja, espetou uma agulha de 5 cm (talvez menos, mas parecia grande) no dito cujo e zás! tal como quando tirámos sangue para análises ele extraiu a bolinha. Já agora para quem não sabe, aquilo tem todo o aspecto de gel do cabelo. Doeu um pouco e tive de andare com um penso durante uns dias (a Anokas é testemunha), mas as dores diminuiram e tudo indicava que ficaria linda e perfeita como sempre fui... ah! e modesta também.


A verdade é que 3 semanas depois, lá estava eu novamente com o descendente directo do extraído. Dores sim, dormência sim, contente não. Mas, ao invés de me retirar o segundo dito cujo, o Sô Doutore achou que ali havia mais alguma coisa, de seu nome Síndrome-qualquer-coisa-cáfico, ou seja, músculo preso. Fez-me perguntas indiscretas, tipo posição favorita... a dormire, que tipo de trabalho fazia (e eu tive de dizer que escrevia num blog óbvio, porque já são 8h50 e eu ainda nem mexi na papelada do escritório) e outras coisas mais. Acha que sou muito nova para ter isto mas tudo indica que será o tal síndrome, porque um simples quisto não me causaria tantos efeitos.


De uma forma ou de outra, parece que não me vou livrar da operação. Não estou contente, porque posso ficar com uma cicatriz e isso vai estragar a minha perfeição e tornar-me humana aos vossos olhos.


Mas, de resto estou bem, não se preocupem. Ficaria bem melhor com prendas e donativos, claro. Por isso, se quiserem ser meus amigos e se me querem ver feliz e contente, peçam que eu dou a minha morada e NIB (para envio de prendas e donativos, respectivamente).


Por agora é tudo. No post seguinte falarei da incompetência do pessoal no Centro de Emprego cá da terra.


(PS: Os erros ortográficos foram propositados. Uma merecida homenagem à minha pronúncia do nuorte.)

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Oferta sim, e procura?



Não sei ao certo quando começou, mas desde então todos os dias recebo um. A oferta é ilimitada, os preços chamativos. Eu não preciso, mas a pressão é demasiada. Devo comprar? A Samantha d'O Sexo e a Cidade dir-me-ia logo que sim.



Estou a brincar, óbvio, mas pergunto-me porque raio comecei a receber mails e mais mails para comprar Viagra (adulterada, claro), aumentos de pénis e... relógios! Sim, relógios. Ah! E também software. Mas o Viagra é mais frequente. E o modo como mandam o mail é fantástica, fazem o anúncio em "assunto" e o texto é nem mais nem menos que um poema, que nada tem a ver com viagra, sexo ou vendas!!!

Agora vou fingir que realmente me preocupo e perguntar

- Este endereço de mail podia pertencer a uma criança, e se ela encomendasse?

Ora bem, provavelmente precisaria do cartão de crédito dos papás (fácil, fácil) e estar atento para quando chegasse a encomenda (facílimo). E se tomasse? Podia morrer ou pior, ficar sem o abono de família! Crianças: não façam isso!

Depois, de certeza que não falta quem compre isto assim, deste modo tipo mercado negro. Anormais de pila murcha deste mundo: a porcaria que estão a comprar não é pura! Está adulterada e só vos vai pôr pior! Vão à farmácia!

Ah! E se querem aumentar o tamanho do zézinho... coloquem um abelha em cima. É 99,9% garantido que ele vai aumentar... com um belo inchaço!!!


sexta-feira, 7 de setembro de 2007

:-( Sou uma vítima...

... dos desafios!


Sim, fui apanhada! Ao fim de não sei quantos meses nesta vida, sempre consegui escapar, até este dia, que estas gajas me lançaram a rede! Por isso, cá vai:

(PS: Quem ler mesmo e comentar pode ter a sorte de não ser escolhido... por isso... se não querem ser vítimas também...)




Dia mais triste da minha vida: Não me lembro. Juro. Lembro-me de momentos menos bons, dias tristes, sim, mas o mais triste não. Geralmente, quando as coisas dão para o torto eu não deixo o oxigénio chegar ao cérebro, começo a entrar em parafuso, delírios e tal, por isso quando volto ao normal (se isso existe) já nem me lembro do que se estava a passar.


Dia mais feliz da minha vida: É outro. As sucessivas falhas de oxigénio no cérebro começaram a criar vários estragos e por isso, vivo constantemente no mundo da lua, perdendo várias vezes a noção da realidade. Mas, de certeza que tive um... penso...


Manias: Mas quem é que quer saber isto? Sei lá, começar a ler os jornais e revistas pelo fim, ligar o ar-condicionado e as janelas do carro ao mesmo tempo... A sério??? Interessa para alguma coisa???


Filme preferido: Filadélfia. Por muitas vezes que o veja, choro sempre. Adoro. (E eu não vejo dramas!)


Poeta preferido: O único que me dei ao trabalho de ler e até apreciei um ou outro poema: Fernando Pessoa.


Comida preferida: Ahhhh! Chegámos à melhor parte. Hmmm... basicamente adoro pratos italianos. Depois, perco-me com arroz de tamboril. Bacalhau é essencial. Ok. Adoro comer... comida! Gosto de experimentar.


Sou muito: (Espero que isto não seja para usar contra mim no futuro, ok?!) Teimosa, obstinada, impaciente, irrequieta, insatisfeita... mas também... tenho coisas boas... tipo... hmmm... pois... (deixem-me pensa que depois digo)


Viagem de sonho: Numa só palavra AUSTRÁLIA!!!


Gosto de: É pá! Tanta coisa! Ler, fazer compras, comer, tomar café com as amigas, namorar, trabalhar (consequência da falta de oxigénio)... Gosto da vida em geral, mesmo com alguns momentos menos bons...

(E agora, não vou nomear ninguém para o castigo, mas... sou mulher, assumo que mudo de ideias com frequência... por isso... cuidado. Muitooo cuidado!)

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Vocês mimam-me demais!

Mais uma vez nota-se que este é um blog muito querido neste mundo.


Tavguinu e Boda do blog Comia-te decidiram premiar o Babe Certificada (que na tabela de links deles está como "Babe de qualidade") com este prémio:




Dado que já fui antes premiada pelo Crestfallen, Vicio e Ana, já é de conhecimento geral o significado do prémio e também, os meus distinguidos. Fica o meu agradecimento.

O António, o nosso Brave Heart, foi um querido e fez um post a elogiar o meu cantinho. Para ele, uma grande beijoca!


Conversa de cama


- Já reparaste que só falámos de sexo?


- Sim? Não gostas? Vamos lá falar da OTA! Ou da Maddie!


- Não, não...!!!



Este diálogo, ou um semelhante, deve acontecer com N casais, quecas de ocasião ou recém enamorados! É no messenger, nos sms, ao telefone... na cama! E eu penso "porque raio nos primeiros tempos 90% das conversas são sobre sexo, desde posição preferida, experiências anteriores, erros, fetiches..."??? A sério, porquê?

Típico


Luciano Pavarotti faleceu esta madrugada, vítima de um cancro no pâncreas. Ainda o corpo não tinha arrefecido, e já estavam a preparar as homenagens.


"Giorgio Pighi adiantou que vai propor que o Municipal, como é conhecido o templo da música de Modena, seja rebaptizado com o nome de Pavarotti..."


E porque não propôs em vida?

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Dicionário



FRESCA!


Podia ser mais uma bebida da Coca Cola Company, mas não. É uma palavra utilizada para ofender uma mulher.


Quando dizem "Aquela é fresca!", de certeza que não querem dizer que está fresco ao lado dela. Muito pelo contrário, é mais dizer que ela aquece facilmente, tipo é fácil, vai com todos, sabe-a toda... Pensem nessas m**das que dizem sobre as mulheres, em modo ofensivo, e conseguem enquadrar bem na expressão.

Fresca - toda a mulher sexualmente resolvida e desinibida, mas que na mente de alguns (e algumas!) não passa de uma baca com b, pois não se esconde atrás de desculpas hipócritas para fazer o que todas querem!

Respostas ao MEU desafio


Estou profundamente desiludida com os cerca de 4000 cuscos que já passaram por aqui e que não se deram ao trabalho de responder ao meu desafio, quando, ainda por cima, o coloquei aqui ao lado, para que não passasse despercebido!!!


Já foi a mesma coisa quando organizámos o jantar de bloggers e pedimos fotos. SÓ 1 é que mandou! UM!!!


Dito isto e por respeito àqueles que tiveram a decência e o trabalho de me responder, ficam aqui os resultados obtidos. Espero que ganhem vergonha na cara e que mandem mais dicas de restaurantes e bares!



RESTAURANTES



1) "Velho Cangalho" - 5 estrelas! Tábuas de deixar água na boca e o estômago bem atestado. Para o que servem até nem é caro e convém telefonar a marcar quando é para grupos - preparem-se para esperar por uma mesa.

2) "Cardoso" - Estrada Nacional 4, Passil. Telefone - 21 231 92 39 (também na margem sul. Convém salientar que é o restaurante que faz concorrência directa com o "Velho Cangalho" - quando um está fechado vai-se ao outro... também convém marcar mesa com alguma antecedência porque a casa é mais pequena).


3) "Taberna Típica Quarta-Feira" - Pagas 20 euros por pessoa, comes umas boas entradas e depois escolhes o prato principal (a ementa é curta, mas deliciosa), acompanhas com um belo vinho da casa e terminas com café e um bom prato de sobremesas variadas, em jeito de menu de degustação. Ai as migas de espargos!!


4) Restaurante "Sessenta Setenta" - O melhor restaurante do Porto, excelente vista sobre o Rio Douro e uma cozinha de autor do melhor que há com o Chefe Francisco Meireles.


5) "Conventual" - É coisinha para ser €€€ mas é elegante (claro que gastar menos de 60€/pessoa é complicado).


6) "Via Graça" - Mais um bastante elegante e com uma vista fantástica!


7) "Centurim" - Tem alguns pormenores de elegancia e bom gosto.


8) "Arcoense"


9) "Abade de priscos" - Sem necessidade de comentar tais são os seus pergaminhos.



Bares


1) "O Corsário" - Em Sesimbra (epá não sei o nome da rua mas é mesmo em frente à praia). Imensamente famoso pela bebida "Pescador" que é uma delícia (não aconselho a quem não gostar de anis ou de licores doces). Se perguntarem a alguém local sobre o "Pescador" são-lhes logo dadas as direcções para lá!


2) Bar "Baazar" - Cais das pedras nº13, Massarelos, Porto, Tel. 226062113. Bar moderno com vários ambientes e gente muito gira.



Os meus agradecimentos a Phy Phy, Maria Papoila, Pedro Matos e Bico de Águia.



(Nota: Excepto o Restaurante Cardoso e os bares, os restantes têm um link que permite obter mais informações.)

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Chibar ou não?


Tanto as Gajas Podres de Boas, como o Topo de Gama já postaram sobre o acto de CHIBAR alguém. Tipo contar ou não contar a um(a) amigo(a) que estão a ser encornados.


Eu, vou falar de outro tipo de chibos! Os do trabalho.


Digamos que têm uma posição de algum destaque dentro da empresa e que o chefe deposita em vocês toda a confiança. Imaginem que andam a circular certos e determinados boatos (falsos) e que vocês têm conhecimento de quem os lançou e até sabem que o fez apenas por mesquinhez. O que fazem?


Eu estive perante essa situação mais do que uma vez. E vi-me confrontada entre a minha lealdade à empresa e ao meu chefe, que me paga o salário e que espera de mim essa lealdade, e a minha simpatia e amizade pelos meus colegas. Não sou de ir logo contar ao chefe que fulano de tal disse ou fez qualquer coisa, no entanto já me senti na obrigação de alertá-lo para o facto de haverem certos comentários a circular e que seria bom ele fazer algo em relação a isso. Por norma, deixo passar algum tempo, tento ver até que ponto pode ser uma situação prejudicial para a empresa e para o bom ambiente laboral, ou se achar melhor eu mesma falo aos meus colegas, no entanto, se souber que eles continuam nisso, tomo a atitude de alertar o chefe.


É claro que ao fazer isso, haverão consequências. E por saber isso, apenas o faço em casos que considero mesmo graves. Mas, de uma forma ou de outra sinto-me sempre mal, pois sinto que estou realmente a chibar alguém! Por outro lado, não posso nem consigo permitir que circulem boatos a denegrir a imagem do chefe sabendo que não estão certos, porque na minha posição, sei em primeira mão o que se passa realmente com a empresa e o porquê de determinadas decisões que ele toma.


E se não contar... bem, pior é quando ele sabe por outros e depois descobre que eu já sabia e não lhe tinha contado. Aí sim, pago quase como os outros!
Quer conte, quer não conte, sinto-me sempre mal por ter conhecimento. E nem sequer procuro saber!


Presa por ter cão e por não ter!