Fumar dá estilo?

Ontem, feriado e tal, as três Babes foram ao hotelzinho da praxe. Não que apetecesse muito, mas com tudo fechado, esávamos um pouco limitadas e aquilo já é quase uma segunda casa. Tivemos azar. Havia lá um encontro de colegas de curso (pelo menos, pareceu, com todos a rondar a mesma idade) e por isso, ficámos pouco tempo.

Os tais do encontro andariam pelas 30, 30 e poucos anos, mas eis que surge um pintassilgo com menos que isso. Eu não lhe dava mais de 25. Ele e a sua cara-metade, de mãozinha dada; ele com um fato 5 números acima (também, franzino como era, só em loja de criança) e anel naquele dedo que não é o mindinho, o anelar, o médio, nem o indicador(???). Notava-se que o catraio estava nervoso, aquela ansiedade e insegurança estampadas na cara. Antes de cumprimentar os demais, encosta-se a um canto com a jove dele e acendem um cigarrito cada um. FEZ-SE MILAGRE! Toda a postura mudou. Agarra novamente na mão da "sócia" e lá vai com outro ar, como se com o cigarrito na mão já fosse um homem grande, seguro e sofisticado, tão digno como outros de estar ali.