sexta-feira, 8 de junho de 2007

Os pais é que sabem... ou não.

Cá está um exemplo de... estupidez? negligência parental?

"V.S.R. tem 15 anos, 1,57m de altura e sofre de anorexia nervosa. Há três meses, com 39 quilos, iniciou um tratamento médico, mas continuou a perder peso, mais propriamente quatro quilos. Os médicos tentaram convencer os pais a interná-la num hospital público, alertando-os que a filha podia morrer. Mas nada funcionou. Sem meias medidas recorreram aos tribunais.
Segundo o jornal brasileiro «Estadão», a adolescente foi internada no Hospital e Clínica São Matheus, no centro de Feira de Santana (BA), cidade localizada a 115 quilômetros de Salvador.
O pedido de internamento de V. chegou ao tribunal através de um laudo médico do Centro de Atenção Psicossocial infanto-juvenil, onde, a adolescente começou, há três meses, um tratamento.
A equipa médica responsável pelo caso afirma que o quadro clínico piorou nos últimos dias e que V. corria risco de vida. É que, mesmo com o tratamento, a adolescente perdeu quatro quilos e estava a ser alimentada em casa através de uma sonda.
Perante o quadro clínico da jovem, e uma vez que os pais não queriam em interná-la num hospital público, o juiz não teve dúvidas, aceitou o pedido dos médicos e ordenou o internamento, mesmo sem o consentimento dos pais."

5 comentários:

Precious disse...

Parece difícil perceber, mas provavelmente os pais até acharam que estavam a tomar a decisão certa.
É uma doença terrível e vamos lá a ver se a miúda se safa.

Afgane disse...

Muitos pais na ânsia de querer o melhor para os seus filhos escolhem o pior caminho.
Bom fim de semana

Topo de Gama disse...

Parece-me positivo que a Lei intervenha nessas questoes de negligencia/amor de pais...

Mas sinceramente gostava imenso de poder compreender melhor essa doença... é que não me cabe na cabeça...

Bjocas! ;)

Anónimo disse...

Também concordo com o que já aqui disseram. Provavelmente os pais estavam a fazer aquilo que achavam que estava correcto.

Babe Certificada disse...

No que diz respeito a compreender esta doença, estou com o Topo, não entendo. No entanto, se em poucos meses a rapariga perdeu mais 4 kg e os médicos alertaram os pais que a salvação estava num internamento, não vejo porque não. Por muito que digamos que não, em casa, a familia é muito parcial e facilmente deixa que os sentimentos lhe toldem o raciocinio, podendo "facilitar" com o tratamento. Num hospital não seria assim.