quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Provocações


Xii... quem não fez já isso? Abordar o assunto, insinuações para aqui, sorrisos para acolá, mas sem nunca dizer directamente? Apenas deixar a doce promessa no ar...


Testar o outro... deixá-lo confortavelmente desconfortável e depois fazer de conta que não se passa nada.


Claro que, quando se é adulto, temos de assumir o que fazemos e dizemos. A provocação só tem sentido se estivermos dispostos a assumir as consequências. Já não somos adolescentes com as hormonas aos saltos.



As Gajas Podres de Boas falaram há dias nos "pila-mansa". As eternas "vítimas" das provocadoras sem escrúpulos (talvez a palavra seja forte demais, mas não me ocorreu outra). Porque eles andam sempre ali, com a língua de fora e elas, para os manterem nesse ponto lá vão atirando um osso de vez em quando, que é como quem diz vão mandando uma doce promessa para o ar. A diferença é que elas nunca a cumprem, nem sequer têm intenção. Isso já é canalhice. Temos de saber agir com respeito pelos outros.


As provocações sinceras só têm gosto, se soubermos dar-lhes um final. É bom para quem provoca e para quem é provocado.

13 comentários:

Bruno Fehr disse...

Provocação é um termo muito forte. Mas na verdade, a nossa língua tão rica, tem falta de uma palavra para definir este jogo de sedução/desinteressada.

Em Inglês ou Alemão chamamos-lhe "flirt".


Não existe idade para o flirt, não é uma questão de hormonas aos saltos, é um jogo.

As mulher são excelentes jogadoras e só encontram sérios problemas, quando encontram um homem que também sabe jogar!

Marta disse...

A provocação é muito saborosa, quando mas quando pode ser alcançada!

Pedro disse...

Babe,

Esta foi na "mouche".

O grande problema é mesmo quando fica algo por finalizar ou resolver...

Anónimo disse...

e quando so gostamos de provocar e sabemos perfeitamente que dali nao vai dar me nada, apenas gostamos do jogo de seduçao...

PP disse...

creio que a mulher gosta de seduzir por seduzir.
Enquanto o homem gosta mais dos finalmentes.
(posso estar enganado).
A mulher tem prazer na sedução em si mesma ao passo que o homem não..,ou não tanto,plo menos.

Babe Certificada disse...

Crestfallen

Sim, flirt será melhor, é mais suave. Quanto à idade... o tipo de flirt muda com ela, não é? Em adultos já sabemos que brincar com o fogo pode queimar... em jovens é mais inocente... eu era.

Babe Certificada disse...

Marta

Como eu disse uma vez... não faço provocações em vão!

Babe Certificada disse...

Porthos

Quem não "tomates" não pode andar em provocações.

Babe Certificada disse...

Jane

Há provocação e provocação, mas para mim, no momento em que me meto a fazer isso tenho de estar disposta a ir até ao fim. Digamos que nunca faço promessas que não penso cumprir.

Babe Certificada disse...

P

Sem dúvida que tiro bastante prazer disso, mas eu pelo menos, aprecio os finalmentes.

Anónimo disse...

Não tenho pachorra para jogos de sedução... a menos que tenha um objectivo! :-)
Agora andar a engonhar, pior!, a enganar o pobre 'jove' não... não sou assim tão mázinha! :-)

Babe Certificada disse...

Black Cat

É como eu disse, temos de assumir as consequências. Nada de brincadeira de mau gosto.

Bruno Fehr disse...

Talvez tenha a ver com eu ser um pirómano no que toca ao flirt, ou talvez seja que o flirt, onde moro seja algo normal e não é encarado de um forma tão séria. A cultura onde estou inserido, não vê o flirt como algo que inclui sentimentos e a sexualidade é algo natural e não um tabu.

Os Portugueses dão muita importância, pois misturam o sedução com sentimentos. Isso está errado. Seduzir é um jogo, onde o seduzido perde. Na verdade, se existem sentimentos e se queremos algo mais do que um jogo, a sedução não basta.

Uma coisa é seduzir, outra é conquistar. Os Portugueses é que colocam os sentimentos todos no mesmo saco e depois magoam-se, desnecessáriamente.

Não quero de maneira nenhuma dizer que eu estou certo e vocês erradas. Simplesmente vejo as coisas do lado de fora da cultura Portuguesa, cultura que conheço e fiz parte desde o nascimento, até à idade adulta.