sexta-feira, 27 de julho de 2007

Levadas na conversa


Todos temos uma amiga, ou a amiga de uma amiga, ou a prima da amiga da amiga - enfim, vocês entenderam - que andava, namorava, comia - novamente, escolham o que preferirem - um jovem, todo fixe e por quem estava muito louca, blá, blá, blá... até ao dia em que descobre que o mancebo tinha namorada, já a caminho do altar, ou já era casado e com filhos!


A sério, quem não conhece, ou quem não passou por isso? Acho que não passa uma semana sem descobrir um animal desses. A minha questão é: A FIDELIDADE É POSSÍVEL?


Não querendo entrar em batalhas sexistas, e falarei pelo que conheço de mim e dos meus, a maioria das mulheres não entra na infidelidade por "toma lá, dá cá". Creio que para nós não é uma questão de satisfação física (apenas), mas um acumular de desilusões e de esperanças quebradas, de insatisfação geral e sem resolução à vista, a não ser a separação.


Já tive umas quantas relações e quando não terminaram eles, fi-lo eu, mas em nenhuma dessas relações me passou pela cabeça ser infiel. Continuar com aquele e arranjar outro para suprir o que o namorado não dava. Se não estava bem, terminava. E agora penso, será porque não tive relações demasiado duradouras? Se estivesse há 10 anos com alguém e se já não estivesse bem, seria a infidelidade uma opção?


E estes casos, que existem e cada vez descubro mais? Namoram/ vivem há pouco tempo com alguém e não resistem a um rabo de saias, contam as maiores mentiras, engendram os planos mais mirabolantes para não serem apanhados... Tirando o sexo e a atenção extra, que conseguiriam na mesma indo aos anúncios de massagens no jornal, porque querem manter 2 relações?


O tempo vai passando, vou vendo e aprendendo coisas... e às vezes fico feliz por manter alguma da minha ingenuidade. Porque sou, acreditem, e muito. Confio demasiado. Ainda hoje, já vi e vivi coisas, que deveriam servir como barreira e eu, atiro tudo para trás das costas e vivo cada nova relação como se fosse a primeira. Mas, existe um senão. Gajos assim, conseguem ser muito bons na arte de alterar a verdade, de arranjar justificações para tudo o que nos leva a desconfiar... A pergunta é: COMO DESCOBRIMOS QUE ESTAMOS A SER LEVADAS NA CONVERSA?

21 comentários:

Marta disse...

Acho que não existe uma formula mágica! Temos que sentir...

Anónimo disse...

O que os demais fazem ou deixam de fazer não me interessa... Apenas me interessa o que eu faço! Eu nunca traí, mas não sei se já fui traída... se fui, não soube de nada! :-) mas por vezes "ignorance is bliss"...
Agora uma coisa é certa: se eu me cansar de uma relação, acabo tudo e ponto final - não vou arranjar um ‘suplente’!
E outra coisa também é certa: se um dia fosse confrontada com a infidelidade da outra parte, não havia dúvidas – acabava a relação! Porque quem faz 1 vez, faz 2 ou 3! E homens há muitos! E a vida continua!

Maria Papoila disse...

Considero-me uma desconfiada em termos de homens, mas não me arrependo de ser assim.
Antes de os conhecer bem, estou sempre de pé atrás e atenta a pormenores. Depois de os conhecer melhor, começo a confiar, mas continuo atenta aos pormenores. Depois, é só deixar o nosso 6º sentido funcionar...

Vício disse...

contratas um detective particular que o siga 24 horas por dia :D

Bruno Fehr disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Bruno Fehr disse...

Ups... apaguei o meu post :(

Como descubrir que estão a ser levadas na conversa?

Talvez escreva um texto sobre isto :)

Primeiro que tudo, havendo conversa. Um gajo comprometido vai por a pata na poça, se lhe fizerem perguntas. O telemóvel toca e ele tem de atender, um sms chega e a resposta não pode esperar... isto são sinais obvios de namorada ou de amante.

Mas por favor, não culpem os homens. Como homem sinto-me ofendido, visto que as mulheres conseguem ser muito mais cruéis.

Mas vou pegar neste texto e escrever algo no nosso ponto de vista... pelo menos no meu :)

Anónimo disse...

É complicado saber isso...é uma questão com muitos "Se".
Não me posso pronunciar muito no caso, mas gosto de acreditar que as pessoas mudam. Porque é que traem? Isso é uma resposta que está no segredo dos deuses visto que nem os traidores a sabem dar...

Anónimo disse...

Sentes!
Nao deves ignorar o que sentes, pode ser intuiçao, mas tb pode ser "sabotagem"... se limpares a alma e so sentires.... vais "sentir" a verdade :)
Pergunta e olha nos olhos, e vais saber :)

Bruno Fehr disse...

Pela primeira vez, comento duas vezes no mesmo texto.

Sentes? Sentes o quê?
Como raio se sente o que outra pessoa faz?
Chamem-lhe desconfiar, chamem-lhe intuição, chamem-lhe o que bem entenderem mas sentir, é que não. Desconfiar de alguém não tem nada a ver com sentimentos, tal como não confiamos só por gostar.

Sentir, neste caso, é o verbo errado. Fica bonito no contexto no entanto fora de contexto.

Babe Certificada disse...

Marta

Tu sentes, confrontas... e levam-te na conversa! Nós percebemos qd alguma coisa falha, mas se confrontámos podemos descobrir verdade... ou não!

Babe Certificada disse...

Black Cat

Mas, se só tiveres dúvidas e não factos...

Babe Certificada disse...

Maria Papoila

Fosse eu assim, e não tinha histórias tristes para contar!

Babe Certificada disse...

Vicio

Que horror! Não faço nada disso!

Babe Certificada disse...

Crestfallen

Acredito que mais cedo ou mais tarde metem a pata na poça... o pior é quando é mais tarde que cedo!

Babe Certificada disse...

Pshysalia

A maioria não sabe, uma parte culpa a mulher e a outra parte a amante!

Babe Certificada disse...

Loira

Como disse à Marta, sentir até sentimos... mas, somos levadas muitas vezes quando confrontamos. Olhar nos olhos? Acredita, been there done that! Não resultou! Ele próprio acreditava na mentira que contava!

Babe Certificada disse...

Crestfallen

Talvez sentir não seja o verbo adequado, mas o que é a intuição ou desconfiança? Qualquer coisa mexe contigo, uma palvra, um tom, um olhar e "sentes" um aperto no coraçºao que te diz que algo está errado!

Maria Papoila disse...

Começas a fazer como as minhas primas e amigas: apresenta-mos e vamos todos jantar. No fim digo-te qualquer coisa. ;))

Maria Papoila disse...

Mas já agora, diz-me uma coisa: uma vez não te chegou para aprender?
A mim chegou. Tirei cá uma lição! ;)

Babe Certificada disse...

Maria Papoila,

o filme que aí vai... este post não é sobre mim! De facto já passei por uma situação destas e espero ter aprendido. Mas, certeza só vou ter com o próximo!

Este post escrevi-o porque não há semana... pronto, vá lá, não há mês que não ouça falar de um caso assim. Parece o raio de uma epidemia e o meu receio é voltar a cair na esparrela. Eu não digo, desta água não beberei, porque sei como caí antes e penso que dadas as circunstâncias era quase impossível não cair.

Marta disse...

Então aí depende do tipo de confronto! Há que ser intuitivas e inteligentes! :)