Aconteceu! Encontramos aquela pessoa que nos preenche as medidas. Faz, diz, é tudo o que sempre esperamos. E agora?
(Calma que não vou dar nenhuma palestra. Mal chego para mim, quanto mais para os outros.)
Primeiro, ajoelhar e agradecer porque se isso de facto aconteceu foi milagre. Neste mundo, aparições destas são raras!!! (Estou a brincar... ou não.)
Pronto, pronto. Vou "falar" a sério, agora.
Conheço um caso interessante de uma jovem que encontrou um rapazito, também ele muito interessante, e que encaixa na perfeição com ela. Até aqui, tudo bem. Mas (e eu digo sempre... há sempre um mas) a vontade de não falhar, a vontade de não repetir os erros do passado, faz com que ela (e talvez ele também) se esforcem demasiado. Ou seja, ambos tiveram a sua quota-parte de experiências no passado, cometeram erros e aprenderam com eles. Assim, porque sentem que "se encontraram" fazem tudo por tudo para que nada falhe. Lá está, o primeiro erro. Começa a não haver espontaneidade (escrevi bem?), não querendo programar, acabam por fazê-lo, não sai tudo perfeito e começa a haver uma certa tensão. Eles adoram-se, entendem-se lindamente, mas a cada passo, lá vem uma situação que os distancia. Querem encontrar a tão desejada intimidade e só estão a afastá-la ainda mais.
Mais uma vez, não vou aconselhar, porque como diz o ditado "se os conselhos fossem bons, não se davam, vendiam-se". Mas, penso eu de que, quanto mais se força uma situação, quanto mais esperámos de alguém, quanto mais perfeito se deseja que seja, menos se alcança. Aprendi, ao fim de 500 mil cabeçadas (a cabeça era dura) que tentar levar as coisas com calma e ir vivendo o momento, resulta muito melhor.
16 comentários:
Bah, escrevi um comentário que depois deu erro... lá vai:
Quanto mais se tenta, mais se força, menos se consegue.
Há que deixar as coisas fluir.
Até porque uam relação nunca é perfeita. São as coisas menos boas que nos vão fazer dar valor e sentir com maior intensidade as coisas boas.
E sim, espontaneidade tá bem escrito ;)
Beijocas
Babe...que bonito... Fazes-me sentir orgulhosa!
É bem verdade que devemos aprender com os erros, mas tambem é verdade que ao tentar evitar, a todo o custo repeti-los, acaba-se por cometer outros.
Quando perdemos a espontaneidade (sim, escreveste bem!), estamos a mostrar algo que não corresponde á realidade e a criar expectativas que, mais dia menos dia, poderão causar desilusão.
Bjs
Quer se queira, quer não expectativas todos temos.
É normal que queiramos aprender com os erros e tentemos a todo custo evitar reproduzi-los.
Não julgo ser ausência de espontaneidade, apenas é assim que funciona a aprendizagem?!?! Não é?!
Aceitar que somos imperfeitos e que o erro também faz parte é uma grande lição de vida!
Por isso é que eu digo logo de rajada os meus defeitos (e são tantos...), se o candidato se aguentar, tentamos; senão... dou-lhe 1 bilhete de IDA para o Turcomenistão!!!
PS: ena ena, a Babe já sabe escrever “espontaneidade”… :-)
Espontaneidade é uma palavra muito estranha.
Devia escrever- se "espontaniedade". Não é assim que dizemos?! Estas coisas só dão confusão.
Mulheka
Uma coisa é certa, para tudo resultar temos de trabalhar e fazer um esforço. Mas, temos de aceitar que somos humanos e que a perfeição não existe. Além do mais, são aqueles pequenos erros que vão dar mais sabor à coisa, certo?
Drini
Carago! Fazes-me corar! E sim, todos temos expectativas e errar faz parte da aprendizagem, mas acho que devemos ter um pouco de calma e ir saboreando o momento. Não entrar em demasiados stresses qd as coisas não correm bem.
Ana
É isso mesmo. Mas tb há que ter em conta que a espontaneidade (irra, palavra dificil) não surge só do momento. Às vezes até um fim-de-programado, pode revelar-se cheio de momentos espontaneos.
Marta
No fundo, todos temos essa noção, mas é natural querer corrigir quaisquer erros. Apenas chega o momento em que em vez de ir com cuidado, podemos estar a forçar demasiado.
Perspectiva de gajo: Adoro o espontaneo!! Mas será mentira que até o que é espontaneo, tem de alguma forma ser planeado?!!? Sim, até porque nem sempre as coisas correm como desejamos e nem sempre o que é espontaneo é perfeito... Ha casos em que sim.. Aqueles casos em que se leva "o momento" numa boa, sem contrariar muito aquilo que se deseja (desde que seja aceitavel...) Daí nascem as paixões... E ha coisas que são bem planeadas...
Se um gajo não se esforça em planear algo, como sabes que tem AQUELE interesse?
Se o gajo não falha, como vai saber que o apoias nos momentos mais complicados?
Tudo tem o seu propósito :) ha que viver o que nos dão... e ser excelente ao vive-lo..
É só a minha opiniao
beijocas ;-)
Drini, ito de uma gaja que me pergubtou de cansaÇo era com Ç ou S?
Topo, sem palavras. É por isso que eu gosto de ti. ;-D Bjs
Tu és muito estúpida!!
Um dia que falhes, salto-te logo em cima!!!
Para não falar que amanhã já apanhas!!!
AHAHAHAHAHAHAHAH
Sempre que tentamos ser qualquer coisa que na realidade não somos dá asneira. Ninguém consegue fingir que é alguém que não é durante muito tempo.
Acho que depende do que se quer da relação: se for só para um tempinho, até pode dar (duvido é que satisfaça...)
Mas acho que o melhor mesmo é sermos nós próprias, espontâneas (espontaneidade está bem escrito, mas o espontâneo tem "chapéu"), é claro que lá se vai errando, mas o que isso tem de bom é podermos aprender com os erros..
Penso que tanta preocupação também nunca acaba bem. Avançar de cabeça, mas manter sempre um pézinho atrás é o meu lema. :-D
Inês, realmente ao tentarmos que tudo seja perfeito, alterámos um pouco a nossa maneira de ser. Já estou com Black Cat, é dar-lhe o mau todo de uma vez e se ele se mantiver intacto, já podemos viver a relaçºao em pleno. ehehehe
Kitty, o pé atrás é bom e não implica que não vivas o momento.
Rapariga, tu escreves questões tão pertinentes, tão actuais, que isto de vir aki e ter que pensar bem o que se vai escrever tem que se lhe diga eheheh
Isto dos relacionamentos é uma coisa mtoooooo complicada, e de facto em relações mais ou menos perfeitas, tem que existir espontaneidade, nada pode ser forçado, indepentemnte dos erros do passado, é mesmo o deixar ir a ver o que dá...
E a perfeição não existe (descobri isto aos 36 anos) eheheh
Bjs
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